quarta-feira, 12 de setembro de 2007

discursos d'antigamente

" Ophelinha:
[...]
Quem ama verdadeiramente não escreve cartas que parecem requerimentos de advogado. O amor não estuda tanto as cousas, nem trata os outros como réus que é preciso "entalar".
[...]
E adeus até amanhã, meu anjo.

Um quarteirão de milhares de beijos do teu, sempre teu


Fernando. "

fernando pessoa, cartas a ophélia

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