terça-feira, 31 de julho de 2007

viagem ao fim

(fechei os olhos e respirei pouco. não aguentei o cheiro. era já o terceiro dia. o estômago a dar horas e eu ali à espera. respirei só mais um pouco. depois passei junto ao cadáver. estava quieto e sossegado. parece em descanso. mesmo descansado. feliz não direi, mas às vezes não se sabe. nunca sabemos o que está para lá da linha. fechei os olhos e beijei-lhe a testa. estava fria. mas ele continuava descansado e mesmo frio não parecia estar muito preocupado. feliz não sei se estaria.)

- que pena. parecia tão bem e de repente, foi-se.
- foi de cancro. mal ruim é assim, vem num ápice.

(mesmo que oiça tudo à minha volta não me importo. não quero ouvir. estou já em paz comigo mesmo. já cumpri a minha parte. se ele descansar em paz eu também estarei assim. vou sair sem que ninguém repare. vou para casa descansar. e comer que o estômago estava a pedir. vou fechar os olhos e esquecer. amanhã tenho que ir trabalhar. e não faço ideia onde pus a minha carteira.)

amanhã a vida continua.

pensei e pensei...

e cheguei à brilhante conclusão que não se pode ter aquilo que não há...

este gajo não há dúvida...

há sempre alguém que nos diz tem cuidado

e há outras alturas em que um gajo fica meio parvo e se sente assim,

- "Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
- Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
- Preocupa-me pouco onde ir - disse Alice.
- Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas.".

(Lewis Carroll -Alice no Pais das Maravilhas)

podia dar-lhe para pior...

Viagem ao Princípio

(sabes que é agora? o quê? que vai nascer. Ah?! sim vai buscar o carro que me rebentaram as águas.)
- respira fundo não stresses…
- eu estou bem.
- queres que vá mais rápido?
- eu estou bem.
- vê lá. se quiseres alguma coisa diz. eu vou concentrado na estrada, mas podes falar o que quiseres.
- eu estou bem.
- era melhor ter chamado uma ambulância. eu já sabia que iríamos a correr. não tem jeito nenhum. temos um seguro de saúde que nos dá tudo….
- pára! já te disse que estou BEM!!
- desculpa acho que sou eu que estou stressado.
- ok. mas agora olha só para a estrada e deixa que eu trato do resto.

- …

- …chamado à recepção.
- então está tudo bem?
- … está. é um lindo rapaz. quase três quilos. parabéns.


“- parabéns a você, nesta data querida, muitas felicidades"…
- parabéns meu filho. sabes, acho que já te contei a história do teu nascimento, mas o teu pai ia tão nervoso…

(sabes, o que vejo é a vida a nascer de novo a cada ano que passa. Não gosto do meu aniversário, mas gosto do que fizeste por mim.)

domingo, 29 de julho de 2007

hoje é dia de gravata preta


mesmo com o calor...é dia de a carregar...

sábado, 28 de julho de 2007

Queres falar? (6)

(eu gostava era mesmo de chocolate. branco. depois de ter procurado e não ter encontrado, comi mesmo o azedo que lá havia. tu nunca tinhas muita coisa por casa.)

- queres tomar café?
- agradecia.

(não sei muito bem por onde começar. é duro para mim ter de te dizer isto)

- então que me querias dizer?
- bom. eu estive a pensar e acho que vou deixar a empresa...
- porque haverias de fazer isso?
- sabes que ela passa dificuldades e eu acho que era preciso alguém com vontade renovada.
- eu acho que és a pessoa certa para o lugar. nunca pus isso em causa.
- bem sei que tive muito apoio teu.


(o café não tinha açucar. pensei em te pedir mas não quis adiar mais a conversa.)


- só quero que penses mais um pouco nisso. não te vou deixar saír.
- olha queres ir dar uma volta?
- isso é muito boa ideia. onde vamos?
- talvez ao shopping? e ao cinema que dizes?
- deixa-me só vestir. trocar esta roupa.
- queres ajuda?
- hummm...pode ser.


(no cinema ao tocar a tua mão ao de leve tive a sensação de que tinhas razão. eu ia ficar.)

por ti.
e a empresa ainda se aguenta.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Viagem ao sul

(o sol na planície alentejana magoa. os olhos, a pele e alma. seca ao ver de longe. alma que seca ao ver a paisagem de perto. secamos. e dói. dói que se farta. por isso estas caras são assim. carregadas. os olhos desta gente não passam emoção. mas nós seguimos viagem com os vidros abertos. para nós é só de passagem e o que secar há-de um dia voltar a viver. a amargura que se entranha em certas alturas, fica. cravada na boca e nos lábios. não são marcas vivas. somos nós que sentimos, ao falar, que corre no ar algo de estranho. mas nós seguimos de vidros abertos. e sorrimos. falamos pouco. somos sempre assim a apreciar a paisagem. nada dizemos. olhamos como invejosos compulsivos que querem ver, a sós. nunca quisemos ser um só. tu e eu não quisemos. somos mais felizes assim. como com o vento que entra e sai e volta a entrar no carro. seguimos de vidros abertos. procuramos o espelho da água. e estivemos com ele. mas não foi bom. é grande demais e não gostamos de grandes obras. gostamos de coisas simples e pequenas. comemos batatas e bebemos vinho tinto. desta planície que fez corar os lábios. Pelo sabor estranho, diria que já não sairemos daqui os mesmos. levamos mais tristeza em nós. mas ainda assim dormimos. muito descansados.)

não deixei o vidro do carro aberto?

Viagem ao fundo (2)

(pegou na minha mão e disse-me, se queres ser feliz tens que esquecer a dor. e eu não ouvia muito bem. eu era feliz. à minha maneira. e nem sabia qual era a dor. mas para ela, a psicologia que aplicava ao meu caso parecia-lhe ideal. pensou por certo em me ajudar. eu disse-lhe que sim. sim senhor, eu estou pronto para seguir em frente e ser feliz. então porque continuava a pensar naquilo. nem eu sei. eu era às vezes aqueles pensamentos. e outras, não era nada. mas quando ela vinha para a sessão, eu comecei a perceber que ela gostava de mim. eu não gostava dela. era boa pessoa. e bonita. mas não me percebia. e eu também não queria. fizemos amiúde o papel de adultos. e outras de criança. mas eu não vi maneira de passar daquilo. um dia não fui. e olhava para o espelho ao mesmo tempo que pensava que aquela dor era eu. mais morto que aquilo já não podia estar.)


Então voltei ao pé dela e disse-lhe que podia ficar com ela. Afinal ela até gostava de mim.
Mesmo que eu não.

hoje não quero falar...

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Queres falar? (5)

(vamos os dois de eléctrico. o tempo está abafado e custa-nos respirar. contudo vamos entrar na mata e refrescam-se os pulmões a cada inspiração. temos as mãos dadas. Suam as mãos juntas porque nunca as largamos. é novo este amor e não queremos deixá-lo fugir. sentes que são amarras que aprisionam a paixão. não são. eu sei que já não há nada que me faça acreditar nisso. mas estás feliz e eu feliz fico com brilho nos teus olhos.)

- já conhecias isto?
- não. sintra já conhecia, mas o castelo não.
- sabias que filmaram aqui uma parte do filme “a canção de Lisboa”?
- não sabia. nem conheço o filme.
- é romântico. Tem um final feliz. Mas ele é um boémio e mulherengo, convertido.
- mas quem fez o filme não sabe que um boémio nunca é romântico, nem se converte.
- não sei, alguns devem ser. pelos menos o Vasco Santana foi, no filme.
- dás-me um beijo?
- claro. Mas só queres um?
-…
- sabias que eles vinham aqui no dia do casamento?
- quem?
- o vasquinho, no filme.
- ah! Pois é romântico não era?
- eu se calhar um dia gostava de casar.
- humm…eu não sei…se tu quisesses eu não te diria que não.
- vamos trocar de mão.
-…
- “que negra sina ver-me assim, que sorte vil e degradante…”
-…
- às vezes tenho saudade da faculdade.
- parece que foi ontem. mas já lá vai. hoje tenho-te a ti.
- e eu a ti…
- até quando?
- isso só nós é que sabemos…
- para sem...? (shiu)
- não digas essa palermice.
- porquê?
- nada dura pr'a sempre.
- dá-me antes um beijo…
- um só?

- não. vamos por ali, que eu quero te contar um segredo.


(está fresco o ar. se o trote fosse mais lento faria menos barulho. mas vamos a descer e eu não me importo. haveremos de chegar lá. e rápido. descer e subir ao andar e jantar. e deitarmo-nos nos teus sonhos e descansar na minha descrença. é este o nosso verão. Por isso me refrescas. porque está calor.)

A suprema felicidade do Homem!!!


P.S: Se já deixaram de olhar para as meninas... reparem no promenor do televisor...

viagem ao fundo

(esperei sentado. a fonte de água jorrava forte. e o vento trazia os seus pingos. salpicava a minha cara como se fosse chuva miudinha. refrescava porque estava calor. eu estava sentado numa estátua. ao pé do chafariz. olhei para o relógio de novo. 3 horas da tarde. olhei para a esquina e não estavas. percebi que estavas talvez atrasada.
mas eu espero.
tenho tempo para olhar à minha volta. ver as crianças a cair e a esmurrar os joelhos. sangrando, elas vão continuando a brincar. só nós, os adultos, é que achamos que não é possível isso. sangrar e continuar. feliz pelo menos. a pedra da estátua é fria, gelada. refresca porque está calor. o relógio batia já a 4ª badalada. ainda espreitei de novo para a esquina. mas não estavas. E o pior é que tinhas dito que vinhas. E eu ainda acredito.
e tu disseste que vinhas.)

Mas isso foi há 20 anos.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Eis que descobri algo novo...

http://www.adultswim.com/games/biblefight/index.html

O Sr. Jesus tem uma direita potente.

viagem na minha terra

(como dói ver cair o céu. escurecer. como se nada findasse. como se fosse agora começar. a luz tornou-se então crepúsculo. vou pela rua em procura do lugar certo. para descansar. as viagens deixam-me cansado. encontrei a residencial indicada no papel. deitei-me e não adormeci. o barulho das obras na rua não me deixou. fechei os olhos e tive sonhos. despertos. acordei com o corpo dorido. desci para a recepção. paguei o quarto e saí de novo. pus os olhos no papel que tinha nas mas. rua ou travessa. sorri ao pensar no que já havíamos passado. bati na porta 33. abriu uma cara soturna que me disse que já não vivias ali. não fiquei triste. não contava com aquilo mas regressei. não tinha sono. fechei os olhos e imaginei como serias. hoje não sabias o que me marcava a tua imagem. não tinha sono, mas ainda assim fechei os olhos. Lembro-me de pintares os lábios. E de quando senti o teu perfume.)

ontem regressei a casa. nunca mais te voltei a ver.



P.S. desculpem. mas quem quiser ler histórias de final feliz leia Paulo Coelho (e eu até gosto do homem)

Queres falar? (4)

- apetece-te dizer alguma coisa?
- a mim não. porquê?
- não sei nunca dizes nada para me agradar.
- e que queres que te diga?
- assim não tem piada. quero que o digas genuinamente. que me surpreendas.
- então fecha os olhos…
- ui … não está mal, mesmo nada mal. espera não pares. desce mais um bocadinho.
- agora deixa-me acabar estes relatórios depois digo-te mais umas coisas boas.
- não agora, não. deixa isso e anda pr’á cama.
- está bem. vamos ... num instante.
- mas não quero pressas. sabes bem que com essa pressa não consigo.
- vá lá então. hoje vou-te dar tudo o que mais gostas.
- chantilly?
- não. só tu.

- sabes que te amo mais quando acabamos de fazer amor?
- um dia hás-de amar menos. ou talvez não. isso era bom.


- chantilly?
- agora pode ser ...



P.S. desculpem, cedi a um final feliz.

ponham-lhe um açaime

(na esplanada bebe-se vinho. branco, seco e fresco. o verão dá para isto. não fazer nada.)

- que fazemos para jantar?
- não sei bem escolhe tu. uma coisa boa.
- tens alguma ideia?
- não mas apetecia-me alguma coisa deliciosa. que me deixasse bem.
- bolonhesa?
- não.
- bacalhau com natas?
- também não.
- hummm...e se fosse camarão grelhado com salada de tomate e pepinos, mais um pitada de oregãos, e um queijo fresco?
- humm...que delicia! mas não pode ser, o tomate faz-me mal.


- por favor! traga-me uma tosta mista.
- e o jantar?
- quando chegares comes o que quiseres e não te faça mal. eu perdi o apetite.
- se calhar camarões grelhados até nem é má ideia. vá lá esquece a mista. eu faço a salada.


- a conta por favor.


(mais tarde bebe-se outro vinho mais suave. menos seco. mais maduro e encorpado.

...com tosta mista.)

Português Contribuinte

100 euros

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado,
e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.


O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é
obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança
Social.
E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem,
retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão
pagou , o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.


Em resumo:

* Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.

* Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.

* Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.

* Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus
negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade
das verbas envolvidas no caso.

* Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que
garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos. Serviços de
saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.

* Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.

* Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam.
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.

* Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida
e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada.

* Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma
orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que não haja
um único caso de fome e miséria nesta terra.

* Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal
garantem ao Estado 100 euros de receita.

* Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe
dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.

o gajo não se cala

(sentei-me à tua espera. enquanto não chegavas. enquanto vinhas. enquanto foste. sentia fome mas não quis comer. fui para a janela respirar um ar puro. às vezes dá vontade. esperei mais um bocado. olhava interessado para quem passava. não conheci ninguém. depois sentei-me mais à frente e olhei para o mar. disse-me que queria trazer alguma coisa para me alegrar. agradeci. o mar é simpático mas eu não. fechei a janela, mas fiquei na mesma posição. inerte. enquanto esperava. senti fome de novo e não comi porque não quis. jantei mais uma vez ovo cozido no pão. não tinha fome. depois fiquei a olhar as letras de um livro amarelecido. dormi até ser de novo hora de ir respirar ar puro. assim foi o verão desse ano.)

enquanto esperava. enquanto não chegavas.

(...)

(três da tarde e não há vento na praia. nem brisa. há só sede e um mergulho. volto para perto de ti e deito-me na tua barriga. com a cara encostada na tua pele branca. sinto o teu bronzeador nos lábios.)

- pagas-te a conta da água?
- hummm..acho que me esqueci.
- já perdi a vontade de estar aqui...já vamos pagar uma multa.
- esquece isso a multa é de 50 cêntimos...
- não gosto de multas.
- não te chateies. vamos dar um mergulho?
- não. quero ficar aqui a descansar.
- amanhã dizes que tens vontade de dar um mergulho. estás bem onde não estás.
- não comeces. vai buscar um gelado.
- de quê? morango ou limão?

- desliga também o rádio...

"foste a frescura da minha sede, andei contigo na minha mão. pintei a boca de rosa e verde, foste o gelado do meu verão."



- não gostas dos humanos?
- gosto mais do variações.


- a tua pele sabe a bronzeador salgado.

(não corre brisa. nem vento e a tua pele ainda sabe a bronzeador salgado. toquei na tua mão esquerda e senti ainda a frescura da água do mar. é bom o verão.)

terça-feira, 24 de julho de 2007

Queres falar? (3)

- Lembras-te de quando nos conhecemos?
- Sim, lembro-me bem...Sabes que não esqueço.
- E lembras-te do vestido que eu levava?
- Humm...Talvez. O rosa, folhado?
- Vê-se que te lembras. Sabes eu é que não me esqueço que levavas o cinto castanho.
- Pois era. Mas isso não é importante. O importante é que continuamos juntos.
- Mas eu gosto de me lembrar, faz-me sentir mais nova.
- E tu és velha? La estás tu com as crises.
- Sabes bem que é o que sinto às vezes. Faz-me bem falar.
- Se queres falar disso, fala á vontade...eu não me importo.

- Mas se calhar tens razão...não é muito importante...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

(...) (2)

“Subis-te a pulso. Pela força da tua persuasão. Subis-te e mais que isso não caís-te. Foste sempre bem sucedida nessa tarefa… Foi fácil entregares a tua vida a esse objectivo. Foste de mais para tantos problemas. Estives-te lá e nem sequer vacilavas. Quando descias todos os dias pelo mesmo caminho, trazias contigo o charme da realização pessoal. Esse não se disfarça. Nem se esconde.

Foi isso que o dinheiro fez de ti.

Puta.”


Eu

“onze minutos”se eu tivesse escrito esse livro falaria assim, destes minutos.

Assim vai o nosso ensino!!!

Foram retiradas de diversas provas globais de 2006

Biologia:

"As plantas distinguem-se dos animais por só respirar à noite"
(E tu enquadras-te em que categoria??? A julgar pela falta de oxigénio no cérebro deve ser na 1ª... Não???)

"A insónia consiste em dormir ao contrário"
(Eu é que te viro ao contrário sua anta...)

"Quando um animal irracional não tem àgua para beber, só sobrevive se for empalhado"
(Por essa ordem de ideias, já algum tempo que não deves ter nada para beber...)

"O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia"
(Pois, e os outros vão todos prós copos... seu maluco...)

"Os ruminantes distinguem-se dos outros animais porque o que comem, comem duas vezes"
(Este fala por experiência própria, só pode...)

"As aves têm na boca um dente que se chama bico"
(Tu é que precisavas de um bico nessa boca...)

"O sol dá-nos luz, calor e turistas"
(E gajas, esqueceste-te das gajas...)

"O vento é uma imensa quantidade de ar"
(E ar é o que não falta dentro dessa cabecinha...)

E há mais.....

(...)

ele há cada uma quando um gajo anda a viajar por aí...

"O estrangeiro é um país muito grande. Começa em Espanha e só acaba em Portugal."

Fabuloso...

Via: Vou por aí

Queres falar? (2)

- Olha, chega aqui para te mostrar o meu vestido novo...
- Agora não posso...
- É rápido...
- Já te disse que não posso...
- Podias falar com mais calma...
- Não vês que estou concentrado no trabalho?
- O trabalho é sempre mais importante para ti....
- Não comeces com essa história outra vez...
- Já devias saber que quando estou sensível por, estes dias, preciso de atenção...
- Bem sei que sim .... e eu dou-te o que quiseres mais logo... agora deixa-me acabar o trabalho.
- Mais logo não quero e não preciso...
- Já te disse para não começares com essa história outra vez...Fodasse lá para o período...

- Vou sair...
- Vai lá ...

- És sempre o mesmo...
- Não sei ser melhor...

sábado, 21 de julho de 2007

Queres falar?

- Queres falar?
- Não...
- De certeza?
- Não me apetece...
- É que parece que queres dizer alguma coisa...
- Sim apetece, mas não vou falar...
- Então em que ficamos?
- Não quero falar, pronto...não me chateies mais...hoje não vou falar.
- Tu é que sabes, se quiseres dizer alguma coisa fica à vontade...




- Olha, apetecer apetece, mas não vou dizer nada para não te magoar...
- Então e porque ficaria magoado?
- Não sei, talvez seja melhor não falar...
- Ou falas, ou então não massacres...
- Está bem não falo...





- Sabes...
- Chega queres dizer o que já sei...esquece que eu sei de tudo...descansa.
- Mas é que me apetece falar...
- Então fala o que quiseres...

- Não, esquece vou dormir...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Zé Camurça



Discursos de um filho de Deus, Discursos de um filho de uma grande camurcina...

Bom, este caro amigo que hoje vos apresento, surgiu na nossa vida assim, da noite p'rá noite. Aceitamos ser seus amigos apesar de ele apresentar alguns problemas psicológicos.

Bipolaridade é o mais grave deles.
Gosta de falar sozinho.
E vai dar-nos o prazer de algumas considerações mais ou menos psicadélicas.

Esta foto foi tirada quando passava férias no meco....e praticava vela.

Veremos mais para a frente outras a acompanhar os seus discursos.

Um abraço a todos os "camurcinas".

P.S. Bem sei que daqui a pouco vai surgir alguém a perguntar o que são os camurcinas. Aqui fica a definição (não oficial).

"Camurcinas" - Mais conhecidos por boémios e "bebedolas" os camurças (ás vezes também se chamam assim) são uma espécie de "Antes quebrar que ceder (ao alcool claro)". São tenazes defensores da máxima "diz-me o que bebes dirte-ei quem és".

BIG DAY

BIG DAY...CHEGADA TRIUNFANTE DE KUMBA IALÁ.

VOLTEI, VOLTEI, VOLTEI DE LÁ,
AINDA AGORA TAVA EM ÁFRICA
E AGORA JÁ TOU CÁ...

AGORA VAI COMEÇAR A TOURADA...É TRADIÇÃO...

Projecto TAMPINHAS

A recolha de tampinhas para oferecer material ortopédico não é nenhum mito. Existe uma associação nacional que coordena vários grupos de pessoas que recolhem as tampas plásticas. Estas associações entregam posteriormente as tampas num aterro sanitário que paga um valor aproximado de 600 euros por uma tonelada de tampas.

A minha empresa e o seu clube de trabalhadores faz esta recolha há muito tempo. Por isso já tivemos o prazer de ajudar algumas pessoas que nos solicitaram material. Normalmente é dada prioridade a Associações de Solidariedade Social, mas também se pode ajudar pessoalmente quem precisa.

Esta senhora recebeu uma cadeira de rodas, através da Associação de S.Torcato (IPSS) de Guimarães.



Podem visitar o site [AQUI] e pesquisar quem recebe tampas e quem recolhe.

Ajude e junte as suas tampas de plástico.

A solidariedade nunca custou tão pouco.

Aquecimento global


Quer ajudar a combater o aquecimento global? Tire sua gravata, afirmou o Ministério da Saúde italiano, numa campanha em prol do uso roupa casual no emprego
«Tirar sua gravata imediatamente diminui a temperatura do corpo em cerca de 2 a 3 graus Célsius», afirmou o ministério num comunicado.
«Permitir um uso mais sensato do ar condicionado resulta numa poupança de electricidade que protege o meio ambiente».
Nós agora podemos continuar felizes com nosso estilo de vida, usar carros, consumir combustível, aquecer e arrefecer as nossas casas. Com uma condição: nós não devemos usar gravata enquanto fazemos isso. E já agora mude-se o protocolo!!!!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

1000 visitas

FODASSE...

O 1º palavrão deste blog serve para comemorar a milésima visita a este manífico BLOG.
Peço desculpa a quem ferir susceptibilidades.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Estórias d'Aquém e D'Além

Périplus fora casado com Simionna. Deixou 3 filhos pequenos antes da sua viagem e no regresso ele ainda soube que eles tinham seguido com um caixeiro-viajante, vistoso e rico, que prometeu criar os 3 rapazes. Sua esposa seguiu também, mas morreria cedo com uma peste.
Cresceram saudáveis, fortes e treinados na melhor escola de artes militares, sendo que, em pouco tempo, se tornaram líderes, cada um da sua divisão.

Máximo, tornou-se perito nas artes do arco e da flecha. Tinha um corpo forte, e uma pontaria que lhe almejara o lugar de líder da divisão.

Plínius, era o melhor dos cavaleiros. Tinha também muita força e por isso com treino intenso tornou-se o mais forte a derrubar cavaleiros.

Ixus, por ser mais fraco e franzino, tornou-se o melhor estratega.

O Rei Agámemnon que decidira invadir Tróia, Chamou os 5 líderes, entre eles estavam os irmãos. Cada um seguiria com a sua divisão. A estratégia seria entrar em Tróia com um cavalo de madeira na festa da cidade.

Aos irmãos restava esperar pela altura certa para invadir pelos flancos.

Certa noite estavam os soldados em grande descanso, depois de uma farra, usual entes de uma batalha, e entra uma bela mulher na tenda de Ixus. Hipnotizado, deixa-se envolver por ela e bebe um veneno preparado pela beldade. Quando o alerta soava já as tropas estavam em sobressalto. Sem o estratega a batalha estaria perdida. Seguiram para junto do flanco mais próximo em busca de se juntarem aos companheiros do outro batalhão.

A Plínius não chegara a notícia da morte do irmão embora pressentisse que estaria algo de errado. Ao entrar na cidade, já minada pelos guerreiros do cavalo, Plínius percebe que o castelo estava já a ser tomado pelo seu irmão, Máximo. Quando entra para assegurar que tudo estaria em ordem recebe uma flecha no coração, enviada pelo seu irmão, máximo que estava ao lado da mulher que matara Ixus. O rei de Tróia entregou as armas e Máximo tornara-se assim Chefe de Tróia. Com todas as tropas a seu lado, e com a rainha Víscera.

Por mais triste que isto seja, há em nós genes que não conseguimos combater, e a propensão à traição é um deles.
A moral diz-nos que, mesmo sendo criados com afecto, e com o que necessitamos, podemos tornar-nos cegos pela ganância de poder.

P.S. Mais uma vez esta estória é original e por isso, mesmo sendo o cenário reconhecível, tudo que consta é ficcionado. Obrigado.

Para os Realenses

Visita o blog: http://pensareal.blogs.sapo.pt/

Já podes, também, entrar no fórum e contribuir com ideias, manifestar preocupações e anseios em relação à tua freguesia.

Basta entrar no Fórum e postar o que bem entenderes. Prometo que responderei a todos. E também darei corpo sob a forma de propostas na Assembleia de Freguesia, a todas as ideias interessantes.

é só clicar (no lado esquerdo do ecrã - onde diz Fórum)

Tradições

Embora um pouco demagógicas, as comparações são de qualquer modo impressionantes. Confesso que não gosto de touradas contudo respeito quem gosta. E há coisas em que podemos e devemos pensar.

À vossa consideração via Devaneios Desintéricos.


terça-feira, 17 de julho de 2007

O rei vai nu. Vai?

Parece que há na verdade, algumas coisas que escapam sem querer.
Parece o que o preço do petróleo é mesmo muito fruto de especulação.

Todos sabemos, a GALP cresce a olhos vistos, as grandes com o esta [AQUI], ainda mais...

Quem paga somos todos nós...

Portugalzaquistão

Conversa entre o Imperador, Socrastaiev e o novo líder da "nova Lisboa" Costakusov:

Socrastaiev: Amigo Costakusov, parabéns pela conquista na "nova Lisboa" aos infieís sociais-democratas.

Costakusov: Obrigado, grande Imperador. Só não sei como vou lidar com as gentes desta urbe!!!

Socrastaiev: Rédea curta. Quem de ti mal disser, usas o novo "tiro na cabeça": processo disciplinar, e de seguida o despedimento. Vais ver que assim reduzes os detratores e os encargos salariais!!!

Balla (6.35 mm)

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Envelhecimento Precoce

Estava eu para aqui a "matutar" com os meus botões acerca da viagem de sexta-feira e faço uma terrível descoberta.

Vejamos:

Saio de Bissau por volta das 16:00 horas.
O tempo previsto de vôo é de 4 horas.
Quando chegar a Lisboa olho para o relógio e são 20:00 horas.
Acerto o meu relógio pela hora portuguesa (mais uma hora nesta altura do ano) e descubro que afinal já são 21, passaram 5 horas embora eu só tenha estado 4 horas em viagem.
Resultado: Roubaram-me uma hora de vida.

Quando fôr a um desses calculadores de idade que existem na net, indico a minha hora e data de nascimento e ele vai dizer que já vivi não sei quantas anos, quantos dias, quantas horas, quantos minutos e quantos segundos, baseando-se na hora a que eu faço o cálculo.

Vai-me dizer uma hora a mais do que aquelas que realmente vivi!

Onde é que eu quero chegar...

Se existe uma hora solar e uma hora política, seguindo-nos nós, quase sempre pela hora política, é a contagem política das horas que me está a roubar tempo de vida.

Políticos do caralho, chupistas!!!
Sempre a mamar, sempre a roubar!

Saramago casa-se

Pois era a isto que eu me referia...poesia da boa....

AQUI

" A cerimónia foi precedida de um emotivo discurso pronunciado por Mercedes de Pablo, jornalista e amiga pessoal de Pilar del Rio que, em alusão a como o casal se conheceu, disse que

"quando se encontraram sem procurar-se nas páginas de um livro - Memorial do Convento, de Saramago - ela untou de saliva o seu dedo e, ao passar a última página, apagou o ponto final".

Via JN.

Quem leu algum livro do homem sabe que eles encerram muita da moralidade que se perdeu ou que nunca se conseguiu encastrar na alma dos homens. Os românticos, inveterados como eu, sabem que ali se encontram palavras de sonhos que nunca se realizarão e também discursos da razão sobre os imponderáveis da vida que não se conseguem mudar. E despiu muitas vezes, com palavras simples, o interior dos humanos, deixando à vista de todos, que na essência, somos feitos de massa ruim. E chega de ensaiar sobre a cegueira, se não um dia destes chego à lucidez...e não quero.

Um Post (sobre nada)

Sobre nada é pouco para isto....este post não diz mesmo nadinha...é mesmo triste chegar ao ponto em que não há uma única palavra de jeito para quem se dá ao trabalho de ler isto.

Enfim...

A gente vai a ver sinceramente, completamente e não é nada!

Ó primo como é que vamos fazer isto avançar?

Pantalones....somos todos pantalones...

TIC...TAC...TIC...TAC...

TIC...TAC...TIC...TAC...

Faltam 4 dias e um só avião...

domingo, 15 de julho de 2007

José Saramago defende que Portugal devia tornar-se uma Província de Espanha


O prémio Nobel português José Saramago defende, numa entrevista publicada hoje no "Diário de Notícias", que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha e integrar um país que passaria a chamar-se Ibéria para não ofender "os brios" dos portugueses.
Portugal tornar-se ia assim, sugere o Nobel português, mais uma província de Espanha: "Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal". "Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar", disse o escritor, membro do Partido Comunista Português desde 1986.
Este senhor que vive há 14 anos em Espanha, na ilha de Lanzarote, poderá porventura até desejar ser espanhol, se for preciso eu assinar qualquer coisinha para que isso possa acontecer até assino duas vezes, agora eu sou Português de Portugal e não de uma Ibéria qualquer.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Novo Fado

Há um novo fado para ouvirem ao lado...
O meu desejo Por Miguel Rêgo e o grupo de Fados da UM...

Anjos na Terra

Há alturas em que nos apetece voar daqui pra fora...
E há outras que só se fosse mesmo nos braços de um anjo...



Delicioso é pouco para isto....

Mais sobre a Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência


Normas de funcionamento


1.º - O Provedor Municipal é uma entidade independente dos órgãos autárquicos que o nomeiam. Não depende de nenhum deles, nem os representa;
2.º - É também independente das pessoas com deficiência, das suas famílias, tutores ou curadores, das instituições que os apoiam, das entidades que têm funções de tutela na área da deficiência e, em geral, de todos os que podem ser partes em processos que desenvolva;
3.º - Conjuntamente com o Provedor serão definidas pela Câmara Municipal de Braga as formas de interligação com o Executivo Camarário, bem como com os técnicos dos diversos sectores da Autarquia quando necessário, nomeadamente, as reuniões periódicas e extraordinárias, quer com o Presidente da CMB, como com o Vereador da Acção Social;
4.º - A CMB disponibilizará recursos humanos que permitam coadjuvar o Provedor no funcionamento da provedoria, quer quanto à organização da informação de propostas, quer quanto à execução de determinações;
5.º - Será dado conhecimento aos funcionários da Autarquia da existência desta Provedoria e do seu funcionamento, da forma que esta considere adequada;
6.º - A divulgação externa será efectuada pela CMB no mais curto espaço-tempo possível, em consonância com o Provedor;
7.º - A Provedoria funcionará em espaço cedido pela CMB;
8.º A Autarquia organizará um espaço onde seja possível o atendimento a pessoas com deficiência;
9.º - Será criado material de expediente específico da Provedoria (papel de ofício, envelopes, informações internas, processos e outros que venham a ser considerados necessários).
10.º - Será criado um endereço electrónico exclusivo e indicados os números de telefone e fax necessários ao funcionamento da Provedoria;
11.º - Todas as despesas inerentes ao funcionamento da Provedoria são da responsabilidade da CMB, nomeadamente, as relativas ao secretariado e as despesas do Provedor no exercício das suas funções;
12.º - O Provedor fará parte de um Grupo Municipal de Consultadoria de Acessibilidade;
13.º - O Provedor poderá criar um grupo de consultadoria com o objectivo de melhor responder às solicitações existentes e ao desenvolvimento de acções que contribuam para a eficácia da Provedoria;
14.º - Os cidadãos podem apresentar queixas, por acções ou omissões dos órgãos do poder local ao Provedor, que as aprecia sem poder decisório, dirigindo ao Presidente da Câmara e Vereadores as recomendações tidas como necessárias e julgadas convenientes. A apresentação da queixa ficará registada num livro próprio.

Competências


Ao Provedor Municipal compete especialmente:
a) Conhecer as políticas municipais relacionadas com as pessoas portadoras de deficiências;
b) Velar pelo cumprimento das leis e das boas práticas em matéria integrada na área social da deficiência, assinalando o incumprimento da legislação no âmbito da sua esfera de acção;
c) Pedir esclarecimentos aos órgãos autárquicos sobre casos ou situações que envolvam pessoas deficientes;
d) Evocar a sua qualidade de Provedor Municipal para pedir colaboração, informações ou esclarecimentos a autoridades, instituições não governamentais, empresas ou pessoas, quando desenvolva averiguações ou iniciativas relacionadas com pessoas com deficiência;
e) Dar parecer sobre assuntos relacionados com a área da deficiência quando lhe forem solicitados por órgãos autárquicos;
f) Emitir recomendações aos órgão autárquicos para correcção de situações por si averiguadas em processo administrativo ou para aqueles as fazerem veicular para pessoas, entidades, instituições e outros intervenientes, tendo em consideração a legalidade aplicável e as boas práticas aconselháveis.
g) Pedir informação, sempre que for necessário, sobre o tratamento dado às suas recomendações.
h) Para efeito de protocolo e precedências, o Provedor toma assento a seguir aos membros dos órgãos autárquicos presentes.
i) Assiste e participa em eventos que interessem ao exercício das suas funções.
j) Promover acções de formação, sensibilização e esclarecimento em matérias relacionadas com a mobilidade e acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida.


Metodologia de trabalho

a) A actividade do Provedor baseia-se em iniciativas suas, participações, queixas ou denúncias de terceiros;
b) Para cada situação deverá ser aberto um processo administrativo, registado, datado e sucessivamente numerado em cada ano civil;
c) Aberto o processo, o Provedor inicia a sua instrução, pede esclarecimentos, junta documentos, faz visitas que relata no processo, recolhe depoimentos e desenvolve iniciativas. Termina a instrução com conclusões, tendo em consideração as leis aplicáveis e as boas práticas aconselhadas.
d) Feitas as conclusões, notifica as pessoas envolvidas para se pronunciarem em prazo que concede;
e) Recebidas as respostas ou contestações ou vencido o prazo concedido sem resposta, o Provedor faz outras diligências requeridas e ou que julgue necessárias, mantendo ou alterando as conclusões.
f) Feitas as conclusões, emite recomendações para correcção de anomalias, às pessoas ou entidades que as devam adoptar;
g) O processo só fica findo quando nele está expressa informação definitiva sobre o caso.
Que me dizem???

terça-feira, 10 de julho de 2007

67,5 milhões de euros

Isto sim é que deve ser a fruta das escutas...

Mais uma venda.

Não me parece bom para o clube em termos desportivos, mas a verdade é que os detractores da imagem de Pinto da Costa e do F.C.P., que não sabiam onde parava o dinheiro da Liga dos Campeões e das vendas, agora devem pensar que foi bem investido.

Quanto custou o PEPE?

No mínimo multipicou por dez o valor nele investido. E isso por si só chega.

Anderson 30 milhões (mais 1,5 milhões dado nenhuma das dispensas do Manchester servir aos interesses do Porto).
Hugo Almeida 4 milhões
Ricardo Costa 4 milhões
Pepe 28 milhões


E um passivo de cerca de metade do Sporting e um terço do Benfica.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Estádio muda de nome

O Sp. Braga anuncia hoje um acordo de patrocínio com a seguradora AXA, que pela primeira vez em Portugal envolve a cedência dos "naming rights" de um estádio. Assim, e para além de as camisolas arsenalistas passarem a ostentar o logótipo daquela empresa, o Estádio Municipal de Braga passará a ser designado por Estádio AXA.

Curioso é o facto de o futuro Estádio AXA ser propriedade municipal, tendo sido construído para o Euro 2004. Segundo o Tribunal de Contas, a Câmara de Braga contraiu empréstimos na ordem dos 90 milhões de euros, com peso no seu erário durante duas décadas devido a juros bancários.

O edil Mesquita Machado deverá estar hoje na cerimónia oficial e explicar-se.

È bom que se explique Sr. Engenheiro!!!!


Calão Usual

Via CALÃO

Azeiteiro:

indíviduo normalmente "do campo" ou, sendo da cidade, com atitudes provincianas e parolas. o termo vêm do sebo em volta da cara, que mais parece que o sujeito tomou banho em azeite. Alguns azeiteiros evoluiram e daí nasceu o tunning.

É Universal meus amigos...

Fairy Tails

"I found Love was only true in Fairy Tails..." Shrek 2

Vejam esta estória maravilhosa AQUI .

domingo, 8 de julho de 2007

S. Bento da porta aberta


Gajo que sobrevive à Guiné
Tem de ir ao S. Bento a pé!
(Ainda me faltam duas semanas mas acho que chego inteiro).

Aceito companheiros de caminhada. Também aceito sugestão de datas.

Ao S. Bentinho quero ir, quero ir,
Ao S. Bentinho quero ir e vir!

sábado, 7 de julho de 2007

Périplus e o seu dom

Périplus era um servo de um senhor rico da Antiga Grécia. A certa altura, veio a descobrir uma verdade inconveniente que acabaria por torna-lo num espectador especial da vida.
Triste com tamanha desfaçatez, de quem ao longo de muitos anos lhe escondera a verdade, decidiu fazer as malas e partir em direcção a MERMES, cidade longínqua que tinha fama de ser mística e onde moravam os mais imponentes adivinhos e os mais procurados videntes. Certo de que seria altura de partir para resolver o seu destino, Périplus anunciou ao seu senhor a intenção de viajar e que regressaria num ano. O nobre pagou os serviços e ainda lhe adiantou algum dinheiro para que este não ficasse sem recursos em pouco tempo.

Partiu então a cavalo pelos caminhos percorridos por muitos, em busca da alegria e da sabedoria e de esquecer a tristeza que lhe assomara o coração.

No fim do primeiro dia, e ao caír da noite, cumpria-se a profecia.

O cavalo em que seguia morreu. Périplus dizia mal da sua vida. Seguiu a pé pelos caminhos esguios da planície e foi juntar-se a outro caminhante. Ao cumprimentá-lo, o caminhante fechou o seu rosto e tornou-se carregado o seu semblante. Périplus desconfiava que se esgotava o tempo da sua cura. Por muitos quilómetros foi reparando que em tudo o que tocava, as alterações se tornavam visíveis. As flores que apanhava murchavam, as árvores secavam, as moedas em ouro tranformavam-se em cobre e ele sentia seu coração a definhar.

Périplus tornara-se o homem mais triste do mundo e em tudo o que tocava transformava em tristeza.

Chegado ao templo mais reconhecido em MERMES, o adivinho lembrou a Périplus que tinha sobrevivido em criança a uma peste devido a uma maldição, que seus pais pagariam por ele, mas como tinham morrido muito cedo, o jovem carregava em si todo o peso de estar vivo. Então o adivinho e sábio cartomante, explicou que só estaria curado quando encontrasse a pessoa mais feliz de todo o mundo.

Percorreu então mais uns dias de caminho e encontrou uma cidade em que ninguém trabalhava.
Estavam em festa permanente e foi ao encontro do seu líder. Depois de conversarem durante algum tempo, Périlplus percebeu que aquele líder era a causa da alegria, contagiava toda a gente que vivia naquela cidade, e este não estaria disposto a equilibrar a sua alegria com a tristeza daquele homem.

Então, ao terceiro dia de estadia esperou pela parada e tocou pelas costas o líder. Mas nada aconteceu.

Regressou triste e encontrou seu senhor morto e sua casa fechada. Périplus vageou muitos anos pela cidade e morreu triste e só.

O destino dele não era este, mas a sua ganância e impaciência, encerrou dentro dele toda a tristeza. Deixou de espalhar a tristeza pelos outros, ficando condenado a carregá-la para sempre.

O final, esse, é triste.
A moral, essa, está na forma como se encara a vida. Não se encontra a nossa felicidade ao espalhar a triteza pelos outros.

P.S. Périplus não faz parte da mitologia Grega, nem é familiar do Rei Midas - embora pudesse ser primo....

P.S. 2 Dedicado aos camelos.... (elogio saudável...)

P.S. 3 Se ouver alguma estória destas agradeço que me identifiquem o autor ou então não me acusem de plágio porque esta é minha...pantalones...

Sócrates v Ali Babá

Quando o Papa Paulo VI veio a Portugal, vivíamos em "ditadura", sendo 1º ministro Salazar.

O Papa perguntou-lhe qual o motivo de ter tantos ministros, obtendo a seguinte resposta: -

Santidade, Jesus tinha 12 apóstolos, eu tenho 12 ministros.

Em 2008, quando o Papa Bento XVI visitar Portugal e perguntar ao 1º ministro para quê 40 ministros e secretários de estado, este, certamente, responderá:

- Bem, Santidade... Ali Babá tinha 40 ladrões!

Meu querido mês de Agosto II



Preparem as concertinas
Os adufes, as guitarras!
O emigrante do açaime
Está de regresso às farras!



Já só faltam 15 dias.



"Bamos" a todos os arraiais!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

As Maravilhas

A Capela de São Frutuoso ou Capela de São Frutuoso de Montélios, situada em S. Jerónimo de Real (Braga), é uma pequena capela datada da segunda metade do século VII, ou seja pré românica.
«Montélios» é a tradução de «Monte Pequeno». Nas «Inquirições» do rei D. Dinis esse local é chamado de «Montêlhos». Diversas doações do séc. IX e X, falam neste monte, as quais estão patentes no livro ’’Fidei’’.
Esta capela de traça visigótica, parece ter sido inspirada nos Mausoléus bizantinos. O seu interior pode-se considerar como um verdadeiro exemplar da Arquitectura islâmica.
Foi mandada edificar por São Frutuoso, bispo de Braga e de Dume e daí o seu nome actual. Inicialmente foi-lhe dado o nome de capela de São Salvador de Montélios.
Durante o século XVII, foi incorporada no Convento de São Francisco.
Ao longo da sua existência, esta capela sofreu diversas alterações. Durante a ocupação moura grande parte deste templo foi destruído, tendo sido reconstruído durante os séculos X e XI, o que lhe deu um aspecto visigótico.
Esta capela foi classificada como Monumento Nacional (Decreto 33 587, DG 63, de 27 de Março de 1944).

É já amanha que saberemos quais são as novas maravilhas do mundo, sim porque das antigas só as Pirâmides de Gizé figuram nas finalistas...

É certo que cada um de nós faria uma lista diferente, talvez aquilo que mesmo se ganhe com esta eleição, é o despoletar de consciências para a preservação do património arquitectónico, cultural; por parte da sociedade civil...

A minha maravilha é sem dúvidas a Capela de S. Frutuoso em Real (cada um puxa a sardinha a sua brasa)


MIMARTE

Mais um dia, mais uma manifestação de cultura...Segue no seu melhor o MIMARTE (relembro é bom enaltecer o que está bem feito, porque está mesmo...só que uma cidade como BRAGA deseja ser, (e não é) merece 2 ou 3 eventos anuais deste calibre e qualidade).

Ontem, Quico Cadaval, que participou numa das edições da Operação Triunfo como professor de interpretação, brindou-nos com uma actuação em monólogo e foi bastante interessante.

Segue ainda, e até Domingo, o MIMARTE.....é aproveitar que há só uma vez por ano....

quinta-feira, 5 de julho de 2007

September 19, 1981

E assim se criam mitos...

Contributos para a nossa cidade

PROVEDORIA MUNICIPAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

“Acessibilidades para todos” devia ser uma das grandes preocupações da cidade de Braga.

Conceito geral de acessibilidades

"Acessibilidade" é um conceito lato que significa a possibilidade de acesso das pessoas com mobilidade condicionada, de forma permanente ou temporária, aos edifícios públicos e privados, aos transportes e às tecnologias da informação e da comunicação.
A Acessibilidade deve basear-se no Desenho Universal, para facilitar a participação social e o acesso aos bens e serviços a um maior número possível de pessoas e assim contribuir para a inclusão na sociedade.
Quando se fala em acessibilidade, deve-se ter em conta que ela é direccionada para toda a diversidade humana, ou seja, pessoas altas, baixas, muito obesas, mães com carros de bebés, grávidas, idosos, pessoas com vários tipos de deficiências.
A acessibilidade tem como base inserir todas as pessoas na sociedade, independentemente da sua classe social, económica e cultural.
A constatação que a cidade de Braga não serve todos os que nela habitam e trabalham, aliada à profunda convicção da necessidade de construir uma urbe para todos, devia fazer com que o Executivo da CMB criasse, o cargo do Provedor Municipal dos Cidadãos com Deficiência.

Cultura Bracarense

Para arejar este Blog, que está a ser invadido por humor, venho postar aqui uma opinião relevante e mais séria.
Venho agradecer e enaltecer a Câmara Municipal de Braga pela iniciativa que vem levando a cabo no teatro.
O MIMARTE tem sido para mim uma excelente e agradável surpresa. E torna-se essencial elogiar o que tem sido bem feito sob pena de estarmos a ir contar os nossos principios. Desde Sexta-feira ( 29/06) com esta peça,





A sábado com esta,




Terça-feira esta,





E ontem Quarta-feira esta... "SPLASH" - Teatro Regional da Serra do Montemuro - Viseu (não há bilhete porque foi ao ar livre :)


A programação tem sido variada e muita qualidade.


Quem quiser aproveitar ainda há mais até ao final da semana...

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Nova contratação do Benfica.


Depois de estar a perder para o Porto, no campeonato do putedo, o Benfica acaba de fazer uma contratação de peso (ou com falta dele).


O melhor pão do mundo.


-Ó faxavor! Onde é que fica a padaria?

Clássicos da Adolescência



Palavras para quê?

D. João Peculiar


O mais distraido transeunte que, por acaso, se decida a transitar pelo largo de S. Paulo, ali para os lados da colina da cividade, em Braga, não vai certamente deixar passar em claro a presença da estátua de alguém que, não tendo nascido em Braga, é e será um dos grandes bracarenses, um dos grandes portugueses, um dos maiores impulsionadores da independência desta terra a que hoje chamamos Portugal. Ei-lo pois, D. João Peculiar, amigo pessoal de D. Afonso Henriques, arcebispo de Braga e primaz das Espanhas entre 1138-1175.


Eu sei que já devem ter reparado mas a estátua... Em si também tem algo de muito peculiar! Será que a forma fálica no bordão da bengala é mesmo aquilo que estamos a ver?


É que sendo assim já não somos apenas a cidade dos cinco "Pês" como costumam dizer por aí. Somos a cidade dos sete "Pês" (vejam o simbolismo do número). Padres, Putas, Paneleiros, a puta que os pariu, e Pénis Peculiares, para encher ainda mais a boca de quem, à boca cheia, nos pretende humilhar com a história dos três "Pês".

Tenho dito.

Pragmatismo

Se para os lado da Luz, com o receio da chegada do Apito Vermelhão, se mudou o fardamento para rosa desvotado, cá para cima tudo continua na mesma... Afinal para quê mudar? Se este fardamento serve na perfeição em todas as frentes que o FCP está envolvido...

terça-feira, 3 de julho de 2007

A "nova Filantropia"

O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.
Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade Universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.
E não se pode dizer mal de nada, nem de ninguém, senão temos processos... Também era assim com a pide não era?

Portugal Fashion

A centralização já chegou também a moda... A póxima edição do Portugal Fashion vai deixar o norte e vai rumar à mouraria...

O primeirO diA - 6

"E entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida."

Sérgio Godinho.
O primeiro dia.

Que dirias tu Vicente?

No país de Gil Vicente o povo é sereno e, por entre a fumaça do dia-a-dia, lá vai mandando umas bocas à nova "PIDE".

Se o pai do nosso teatro, da nossa comédia, era livre para "amandar" umas "piadolas", a tudo e todos (que aquilo era rir a bandeiras despregadas), em pleno séc. XVI, que diria hoje em dia, quando em pleno séc. XXI, temos uma classe política sem sentido de humor (e diga-se de passagem, sem sentido de oportunidade)...

Certamente diria:
- Ó da barca, ó da barca? Anda cá baixo ver isto!

Isso é que eles davam certamente umas boas personagens tipo. Tipo burros!

Agora, será que também nós vamos sofrer as consequências do regime por mandar por aí umas bocas?

A ver vamos se eles "andem aí " a inspeccionar o "Blog dos Cinco Pês". Cuidado com os "bufos"...

Um abraço ao Vicente e

Que o sentido de humor esteja convosco (e com eles)...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Olha o Balão

Pena foi que durante os Stos Antónios, os S. Joões e os S. Pedros... o nosso primeiro não tivesse ido num balãozinho...

O primeirO diA - 5

"Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida..."


Sérgio Godinho.
O primeiro dia.

(In)tolerância Religiosa

Li à pouco no blog http://devaneiosdesintericos.blogspot.com/ um post intitulado "Qualquer dia também emitem fatwas...", no qual se critica o vaticano por ter recentemente emitido um documento onde se aconselham as boas práticas e o civismo na estrada.

No documento constam os chamados "dez mandamentos da estrada", que não são mais que uma série de bons conselhos aos automobilistas.

Infelizmente, e porque hoje em dia somos presos por ter cão e por não ter, o referido post, em Devaneios Desintéricos, foi colocado num tom jocoso de muito mau gosto, no qual se procura equiparar uma acção de prevenção rodoviária às fatwas. Os comentários ao post também não são melhores.

Eu, que muitas vezes critico algumas acções da igreja católica, não faço disso a bandeira da minha luta. Há que criticar quando é preciso criticar. Há que aplaudir quando é preciso aplaudir. Desta vez vou aplaudir esta acção e esperar que os críticos nunca levem com um tunning nos cornos. Deus tenha piedade de vós.

Deixem-me que vos diga. Num blog (Devaneios Desintéricos) onde tantas vezes apregoam aos sete ventos a necessidade de mais tolerância (principalmente em relação aos homosexuais), deviam tentar dar o exemplo e mostrar a todos com que linhas se coze a tão badalada tolerância.

Só deve exigir tolerância aquele que sabe ser tolerante com os outros.

Enquanto não forem capazes de tolerar as opções religiosas de cada um, fechem-se em casa a ver o "Brokeback Mountain", a chorar como uns desalmados.

Enquanto não forem capazes de tolerar as opções religiosas de cada um, não me peçam para ser tolerante com vocês.

Tenho dito.

domingo, 1 de julho de 2007

Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis.

Bertold Brecht

Meu Querido Mês de Agosto...


Já só faltam 2 aviões antes do meu.

Zé Baptista, a partir a loiça toda a partir de 20 de Julho.