adeus verão periclitante. adeus e não voltes mais. pelo menos assim envergonhado, não. volta em todos os meses de supetão. em dias que fizeres questão. nunca venhas de mansinho, nem mostres garras de antemão. abana os dias e os descrentes, e mostra a todos o poder dos raios combatentes.
para todos os camurcinas.
aqui fica a saudade do verão, assim dita sem sermão,
"O verão era a tua hora de grandes libações, lembro-me de no "café" te ver com frequência bebendo uma tarde inteira, enchendo a mesa de vidros que mandavas retirar para não publicares a tua sede."
(Vergílio Ferreira, Aparição, Portugália Editora, Lisboa, 1960, p.260)
via [miniscente]
terça-feira, 18 de setembro de 2007
e findou o cheiro a maresia
Publicada por S. G. à(s) 13:21
Etiquetas: Queres falar?, silêncios, verão
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