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antes de sair, e enquanto ela pigarreava contra os sistemas inerentes ao convívio a dois, ele aproximou-se dela, deu-lhe um beijo, demorado, seco, parando e arrancando ao ritmo do coração dela, ele que o sentia no pulsar ao agarrar a mão dela, velocidades desmesuradas de sangue a entrar e a sair das aortas. demorou o beijo tempo suficiente para ele passar a língua lentamente no céu da boca dela, ela a rir por dentro, *** filho da mãe sabe mesmo do que eu gosto ***, e ele a rir por dentro sabendo que aquilo faria parar o dia embirrento que desceu sobre ela. parados a olharem-se ambos, piscaram o olho. pegaram nas malas e saíram. mas que dia de sol.
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