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perdoe-me o gustavo sampaio, mas eu tenho de o citar mesmo que a ele não lhe agrade. é que certas palavras são escritas para serem lidas, e outras, mesmo que mistificadas, para serem compreendidas...
." [...] schopenhauer continuou a regar a fogueira com gasolina, acrescentando, subtilmente, que eu cheguei a casa numa destas noites a cheirar as mangas do meu casaco, em busca de um restinho do aroma feminino que tanto me encantou ao longo de um primeiro encontro, suspirando de amor com maiúscula. nietzsche franziu o sobrolho esquerdo e questionou-se sobre em que é que terá falhado na sua missão para me converter à eterna miséria e infelicidade desumana do cinismo niilista. [...] "
.via [escrita casual]
2 comentários:
nunca disse que não me agradava. simplesmente acho que não tem qualidade ou valor suficiente para ser citado. este tal como tantos outros textos que eu escrevo. têm sobretudo um valor pessoal, intimista, não literário, exterior. mas nunca disse que não me agradava. é lisonjeador.
caro gustavo,
tem toda a razão. e eu percebo a sua forma de pensar.
contudo, em certos textos, tem o condão de desafiar as elipses temporais, de tal forma que há algumas coisas que encaixam no meu tempo. e quando acontece serem frases demasiado fortes, então não há solução se não citar. seja até para ajudar quem possa precisar delas também.
um abraço.
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