segunda-feira, 10 de março de 2008

o poema que acaba

[793]

um poema
nunca está acabado,
porque o ritmo que a escrita impôs,
perdurará pelo tempo que alguém o ler e entender.
.

mas jurei a mim mesmo
terminar este.
.
disse sem medo, este
não é para durar. simples,
esqueçam só que ele existiu.
.
e acaba assim
.
um poema que acaba, no fim.

8 comentários:

Anónimo disse...

Mesmo terminado, os poemas permanecem para sempre imortalizados, assim como quem os escreve... Quem é capaz de saber quem é Fernando Pessoa ou Camões ou Florbela Espanca (entre tantos outros)? :-)

Bom caminho... ;-)

S. G. disse...

exactamente. se nós aprendemos tanta coisa, e temos tanta visão diferente da vida, e não a deixamos escrita de alguma forma, um dia quando formos, tudo se perde.

o que interessa é ficarem as palavras do que existiu. não interessa quem o viveu.

Anónimo disse...

A escrita, de facto permite imortalizar as pessoas e os momentos, o que me leva a concluir que também é importante viver (como alguém dizia num blog fantástico "Viver bem").. Além de imaginarmos podemos recordar... e sabe tão bem recordar... :-)

Teté disse...

Esquecer? Nunca! Muito menos de um bom poema... ;)

Ar Mando disse...

Seus camurcinas, possuem Cabeças de Burro (vinho)?

Unknown disse...

os nosso trofeus sao as cabeças de burro (vinho ou nao)

S. G. disse...

tété,
obrigado :)

ar mando,

estaremo atentos a essas cabeças de burro. e aos planaltos, e á estevas, e a todas as outras. e ao blog também :) bem-vindo.

Unknown disse...

sou so eu que nao vejo nenhum link no referido comment? é por nao ter internet?