Eu escolho a música que oiço. Portanto, fado, rock, pop, alternative, etc, etc, etc, deixo a minha própria cabeça pensar e decidir. Se calhar é por isso que consigo ouvir de quase tudo. Escolho sem preconceitos. Não sigo rótulos!
Para mim só há um critério para escolher uma música. É gostar dela.
Sou tão livre, mas tão livre, que me dou ao luxo de elogiar uma música só por que gostei dela!
Sim porque hoje em dia, muita gente elogia apenas aquilo que as elites (ha ha ha) pseudo-intelectualóides ditam. Acham que aquilo que vai contra uma tendência ou moda é que é bom, o que às vezes é verdade, mas esquecem que a sua própria atitude é, já em si, andar atrás de uma moda. A moda dos rôtos.
Eu oiço o que quero. Eu dito o que quero ouvir!
Eles (os rôtos) ouvem o que lhes metem na cabeça. São escravos da própria ideologia. Apregoam aos quatro ventos a liberdade, quando esta, é a última coisa que têm.
Não podem sequer escolher o que querem ouvir, tão grande é rol de preconceitos que lhes vai na cabeça...
Há uns séculos atrás comercializavamos escravos, nós Portugueses. Quer isso dizer que hoje temos de ser vistos como traficantes de escravos??? Não, não tenho nada a ver com isso.
Se o regime fascista em certos momentos procurou identificar o fado como "A Canção Nacional" (coisa de que eu próprio discordo, as nossas raízes musicais vão muito além do fado), que culpa têm os fadistas? Que culpa tem quem ouve fado? São fascistas só por isso?
Vocês já se dizem livres, passem ao próximo passo. Sejam-no.
Exijam a vossa liberdade mas respeitem a dos outros. Eu respeito a vossa liberdade para usar palas nos olhos, daquelas que só dão para ver para um lado. Respeitem a minha liberdade de ouvir aquilo que quero e não me coloquem rótulos por ter sido simplesmente... livre (aquilo que vocês realmente gostariam de ser).
sábado, 19 de abril de 2008
Fado e Fascismo
Publicada por Pedro Indy à(s) 16:45
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10 comentários:
é do fado ao rock n' roll.. e mai nada :)
Your thought is "sharp as a knife" my friend, "sharp as a knife"!
(Jean-Marie Ras Al Gull)
"Para mim só há um critério para escolher uma música. É gostar dela."
Subscrevo, ipsis verbis, esta forma de estar e de ser.
É de lamentar que algumas pessoas deixem e lado essa preciosidade que é o livre arbítrio e "emprenhem" pelos ouvidos, como se diz na minha terra.
Nunca gostei de modas, principalmente, quando estas (re)tiram a individualidade de cada ser. Acabam por meter nojo em vários patamares: na música, nos sítios "in", no que se deve ler, no que se deve vestir, a gíria e calão que se deve usar, o que dançar, enfim...não há pachorra. Da mesma forma que não há pachorra para aquelas pessoas que se erguem para falar de vinhos, como se fossem grandes conhecedores. Irra!!
ponto gi,
foi no vinho que pensei imediatamente, porque na verdade eu digo que um vinho é bom quando eu gosto. irrita-me profundamente quando alguém desdenha um vinho só porque em alguma revista lhe disseram que não presta.
em tudo o resto é claro que um camurcina pensa sempre da mesma forma...é um ser demasiado acima das suspeitas para ter erros no seu curriculum :)
FP,
e o pior não é o facto de terem lido numa revista se determinado vinho presta ou não. O pior é aturar a lenga-lenga, aquela postura de enólogo emprestado, a análise...antes de sequer o beber. E chega a ser ridículo quando o fazem recorrendo a termos como "encorpado". enfim...
e afrutado...
agressivo pode-se usar?
eu usei, mas ele era assim pró agreste, um toque do alentejo profundo, com reminiscênscias finais a fruta colhida na época.
(é mesmo irritante :)
Ou Aveludado!
E a forma como se deve balançar o copo. E há os que acham que o som do vinho no copo tb é importante.
Irra
se forem como nós, isso só importa na 1º das algumas garrafas consumidas durante um serão "camurciano"
Só um reparo
Sendo que a (depreendo que seja uma mulher) pontogi escreveu o seguinte "Subscrevo, ipsis verbis, ..." quero aqui também aproveitar para dissertar e dizer algo que sempre me apeteceu dizer na blogosfera "Tais a mangar com a tropa?".
Muito obrigado
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