segunda-feira, 1 de junho de 2009

zöe [19]

[1703]

não te chateies comigo. bem vês como me esforço, mas a escrita é como uma necessidade exterior às coisas, às causas. agora não há coisa nem causa.
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refiro-me ao espaço que nos rodeia. se deixa de ser pesado, se ele se torna fresco e arejado, já não precisas das palavras como oxigénio, não sentes a página em branco como um cadafalso, mas como um silêncio obrigatório.
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a culpa é tua. és como aquela música do carlos do carmo, um verso em branco sem medida. e eu não quero terminar este poema.
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2 comentários:

elsafer disse...

por vezes o silencio é a melhor forma de comunicar .... hum

S. disse...

Não há silêncios que vençam a força das palavras...elas nunca faltam, extinguem-se apenas aparentemente. a sua ausência é fruto da sua própria vontade :)