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estou a ler há algum tempo (está parado há alguns dias na mesa de cabeceira) este livro,
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o exercício começa com a morte (há quem diga misteriosa) da pessoa que começou a investigar a possibilidade da ocorrência de irregularidades nas eleições autárquicas de lisboa em 2001.
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até ao momento, li as questões que me são um pouco caras. as questões admnistrativas que conheço bem por ter participado em muitas eleições como membro das mesas eleitorais, são a base do livro para se perceber o que se pode fazer para alterar o sentido de voto. o facto de haver muita gente no processo de comunicação dos resultados, que muitas vezes nem sequer são conferidos (por falta de tempo), pode levar a fraudes. é esse raciocínio que o autor seguirá nas páginas que lerei este fim-de-semana. pacheco pereira (o ornitorrinco) defende que o livro está bem estruturado e que, só o esforço de tentar provar que algum partido poderá estar ligado a isso (ou que a fraude foi conseguida), é que estará pouco sustentado.
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aguardo essa parte da argumentação para aferir.
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o certo é que conheço pessoas que estiveram em mesas eleitorais e que, nessa condição, conseguiram votar por pessoas que já haviam morrido. se isto é possível, então algo na engrenagem do processo eleitoral (que a maioria não conhece), está por assim dizer errado.
2 comentários:
Pensava que isso só era possível no tempo da outra senhora...
...mas afinal parece que a outra senhora ainda não caiu da cadeira. Vivemos ainda prisioneiros das senhoras deste mundo.
Já sabiamos que as mulheres é que mandavam nisto. Foi apenas uma confirmação.
Viva a democracia!...
cara anónimo,
ainda assim viva a democracia. mas que ela precisa de ser oleada de vez em quando, lá isso precisa.
a bem da verdade.
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