sexta-feira, 16 de novembro de 2007

tiradas impetuosas

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aqui, na [escrita casual], diz-se o que se pode fazer para ser feliz, mesmo que nos condenemos ao vício do consumo (livros , filmes e cd's - mais jornais e revistas - sublinho eu). o sentimento de posse, principalmente de um livro, é algo de extraordinário. o cuidado com que lhe tocamos ao ler, como se fosse ao escritor que transportassemos, e a calma como folheamos as páginas , são a prova da vida que ele tem. e depois, mesmo que fique na estante, estará a olhar para (e por) nós todos os dias.
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diz o gustavo sampaio,
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"[...] é estúpida, esta analogia entre o sentimento de posse e a felicidade, mas, na minha pessoa, só se manifesta relativamente a livros, discos e filmes. e quanto às mulheres? nada de possessividade, garanto. porquê? porque quanto mais livres, mais misteriosas, logo mais sedutoras, e mais apaixonantes. uma mulher "cativa" é um aborrecimento constante, como que uma flor sem sol, murchando a cada novo condicionalismo masculino. leiam marcel proust e interiorizem o desastre para onde caminham, indelevelmente, ao aprisionar uma mulher que deseja ser livre, ou seja, uma mulher digna de ser amada [...]"

1 comentário:

Anónimo disse...

já nem me lembrava disto...

ih ih ih!