sexta-feira, 25 de julho de 2008

algo vai mal no reino da dinamarca [2]

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escreve muitas vezes as palavras certas. por isso aqui fica uma parte boa de um post fantástico.
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" [...] Ela que a certa altura apostou tudo em tornar insignificante o nosso encontro (o outro), que eu fazia promessas insensatas, que eu não tinha o direito de querer que ela significasse alguma coisa, ela recusava que se fizesse poesia à custa dela, não por ser prosaica mas porque tinha medo da poesia, e eu achei isso comovente, alguém que teme a poesia, e a veemência dela [...] "
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" [...] «depois quem se fode sou eu», isto para que eu percebesse a seriedade dela, e poética nessa brutalidade, que eu não tinha o direito de perturbar o mundo dela, e no entanto deixando que eu de algum modo a tocasse, «for he's touched your perfect body with his mind», mostrando-se tocada e indignada, com uma breve alegria que os olhos rasgados traíam e os lábios romanos suprimiam. [...] "
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na dinamarca está tudo bem, aqui é que está tudo mal.

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