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há alturas em que as páginas em branco não me desestabilizam. há dias em que se apodera de mim uma verdadeira apatia. não sei se será resultado do abrandamento da correria. não sei se será resultado de um bem-estar (querer) mais acentuado. não sei se desbravando o princípio desta inocuidade, não chegamos, enfim, a perceber que nunca se teve grande assunto a discutir, muito menos de interesse. temos sempre uma interior vontade de meditar sobre temas que abalem as verdades que dia-a-dia tiramos da prateleira. temos sempre a certeza que alguém sairá melhor de um post do que nós. temos a crença - ridícula - de que nos libertamos de imaginários pesos de consciência, e dessa forma aligeiramos a perda de tempo que é pensar em demasia nos problemas. a acédia pode ser uma vertente purificadora da vontade, de regeneração de certezas, de acertos biológicos com um mundo desregulado.
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e no fim deste post seguiremos com mais uma dúvida, a razão de ser de mais um texto típico da preguiça meditativa.
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3 comentários:
...e ainda assim cativante...
eu cá gosto muito de folhas brancas e, pelos vistos, a ti tb não te assustam nada :)
mudaste de nome... quer dizer... agora tens um só teu...
gostei.
gostei.
olá meninas,
bons olhos as vejam por aqui :) já tinha pensado reduzir o nome e agora é a altura certa. quanto às páginas em branco, enfim, assustam-me porque não encontro muitas vezes a importância das palavras ou daquilo que escrevo.
como vocês gostam já não se perde tudo :)
beijinhos
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