quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

ai pacheco, pacheco

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tirado do blog [andré benjamim], cito uma das cartas de luiz pacheco. passou a leitura em cogitação.
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" [...] ias a meu lado pela última vez e eu era já um estranho para ti, um fantasma a quem se concede, por caridade, uns momentos mais de companhia, algumas palavras vagas distraídas, um pouco de estima, talvez. [...] Hoje, havia de rir ou chorar, era a máscara do momento; mas diria: tanto faz..., tanto me faz... Sabia-o! [...]"

3 comentários:

Teté disse...

Se há coisa que se nota nos velhote é que, a partir de certa altura, parece que ficam indiferentes, vivos, mas já ausentes...

Anónimo disse...

Não aprecio nada que façam aqui a apologia de pedófilo de antigamente. Vejam só a depravação sexual quee le conta sobre umas aventuras que teve em Braga.
Alguém me sabe dizer quem são os gajos do Espelho Laranja (http://espelholaranja.blogspot.com)?

André disse...

oh anónimo, chamar pedófilo ao pacheco! quantas mulheres casaram mais novas do que aquelas que foram mulheres do pacheco? está a incorrer num anacronismo, está a julgar um comportamento de uma época distante pelos padrões actuais. e mais, foram suas mulheres de livre e comum acordo. amaram e foram amadas. deixaram de amar e de ser amadas. e no fim, morreremos todos. chamam pedófilo ao pacheco os mesmos para quem ele sempre foi uma voz inconveniente, "maldita" como lhe chamam nos jornais, para ver se vendem mais uns exemplares. pacheco foi um homem íntegro e inteiro, talvez inconstante e incongruente para o mundo, mas sempre de acordo consigo mesmo.