Esta semana andei um pouco arredado destas lides. Andei atarefado com a preparação da Assembleia de Freguesia!
Faltam 3 dias para a festa da passagem de ano! Faltam 3 dias para que na manhã de 1 de janeiro, ao acordar, verifiquemos que tudo subiu de preço...
Um bom ano de 2008 para todos!!!
sábado, 29 de dezembro de 2007
Aí vem ele
Publicada por RSM à(s) 12:55 3 amigos do bagaço
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
já vamos tarde
[557]
já vamos um pouco tarde para isto, mas sem dúvida que seria uma ideia particularmente brilhante podermos assistir à nossa evolução.
Publicada por S. G. à(s) 18:08 2 amigos do bagaço
Etiquetas: blogs, citações, maluqueira
[556]
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Publicada por S. G. à(s) 12:46 8 amigos do bagaço
Etiquetas: Comemorações
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
o regresso
[555]
temos de regresso à blogosfera um bom blog, BRACARA AUGUSTA, ainda por cima com novidades fresquinhas, as imagens do dolce vita que será construído em braga.
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esperamos e ele voltou. esperemos que para ficar.
Publicada por S. G. à(s) 18:10 2 amigos do bagaço
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O teu coração parece
uma pedra sem destino
dizem que só amolece
ao canto de um gambozino
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Uns dizem que é fugidio
os outros que é de má raça
tenho de ter algum brio
para não espantar a caça
rio grande
Publicada por S. G. à(s) 17:48 0 amigos do bagaço
Etiquetas: Música, Pérolas da Música Portuguesa
[553]
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se houvesse um referendo eu votava pelo sim. como não vai haver, voto em mim.
Publicada por S. G. à(s) 17:10 2 amigos do bagaço
Etiquetas: Delírios Saudáveis
se te perguntarem por nós, sobre
que coisa fazemos quando estamos
juntos, diz a verdade
que deslocamos os cometas sem
querer, as estrelas para desenhos e
a lua garantindo o amor
diz a verdade sobre a intervenção
na cósmica escolha dos casais,
a obrigação de nos obedecer
não fosse o universo desentender quem
somos e favorecer a separação ou,
pior, o não nos havermos conhecido
Publicada por S. G. à(s) 12:49 3 amigos do bagaço
Etiquetas: blogs, Música, valter hugo mãe
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Ervas Venenosas
Não quero entupir isto com videos mas este... tinha de ser.
Publicada por Pedro Indy à(s) 21:33 0 amigos do bagaço
[549]
Publicada por S. G. à(s) 17:02 0 amigos do bagaço
Etiquetas: Delírios Saudáveis, Queres falar?
[548]
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Publicada por S. G. à(s) 13:02 4 amigos do bagaço
Etiquetas: Delírios Saudáveis
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Band AID
Bem sei que muito camurça me pediu os Wham! e o seu exito de Natal, mas optei por este. Também entra o George Michael, para quem o queria ver.
Para todos aqueles que viveram natais de sonho nos anos 80 como eu, em que o Pai Natal não existia e quem trazia as prendas era o menino Jesus.
Quando tudo era alegria, as preocupações eram uma miragem e o Natal era mesmo um dia especial.
Feliz Natal
Publicada por Unknown à(s) 22:00 5 amigos do bagaço
Etiquetas: Clássicos do azeiteirismo
Publicada por S. G. à(s) 20:14 3 amigos do bagaço
Etiquetas: Delírios Saudáveis, Jantar de Natal, natal
sábado, 22 de dezembro de 2007
Boas Festas
A todos os 5 Pês e aos nossos visitantes desejo um Feliz Natal e faço votos de que tenham um Ano de 2008 repleto de coisas boas!!!
Publicada por RSM à(s) 13:45 3 amigos do bagaço
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Publicada por S. G. à(s) 14:48 6 amigos do bagaço
Etiquetas: a distância miserável, Queres falar?
Azar o deles!!!
Publicada por RSM à(s) 12:42 4 amigos do bagaço
[541]
se a noite não fosse fria eu até podia ter esperado. mas a espera cansa e o frio apertou.
Publicada por S. G. à(s) 10:48 3 amigos do bagaço
Etiquetas: Delírios Saudáveis
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
[540]
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pudesse eu desejar o futuro da mesma forma que venero o passado. e este presente tantas vezes impregnado de inocuidade.
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Publicada por S. G. à(s) 16:50 3 amigos do bagaço
Etiquetas: blogs, citações, Delírios Saudáveis
Camurcinas!
Cambada de camurcinas! Ninguém diz nada hoje?
Parece que fui o unico que sobrevivi...
Bebam água... ou sumol.
Publicada por Unknown à(s) 15:19 4 amigos do bagaço
Etiquetas: Camurcinas
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
os 47 dias do desterro (XXII)
ele sentou-se na berma da estrada. olhou com produnda saudade os campos que na sua cabeça ainda estavam a ser arados, fresados, adubados e amanhados ao gosto dos agricultores. a sua cabeça era a paz liberta dos pecados e dos erros. sentado a fumar o seu cigarro, pensava ainda nas lutas que travara, na mulher que ficara para trás, a viúva fazia o mesmo naquele momento. e ele ali sentado, os carros passando em marcha lenta como o seu pensamento, marcava a sua vida em pautas de música, pássaros chilreando perto em uníssono, a sua miséria termina assim sem a glória que ele pensava alcançar.
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desceu da camioneta. parou como a tirar medidas aos espaços, às ruas, aos caminhos, todos a olharem com ar de poucos amigos, desconfiando da sua presença. chamou um táxi pela primeira vez na sua vida. deu a indicação da morada, e aproveitou a viagem a pensar no que diria. assim as palavras saíssem da sua boca, com a mesma profusão com que decidira a sua vida. pagou o táxi, tirou as malas e ao aproximar-se da porta, antes de bater, pensou ainda no discurso que ensaiara, e naquele momento apenas assolava à sua cabeça a decisão. mas nada o impediria. bateu à porta. duas vezes. ninguém abriu. desceu as escadas da entrada e deixando as malas à porta foi pelas traseiras. ali estava ela. sentada a ver os campos lavrados, semeados, germinando neles a semente ainda pelas mãos dele plantada.
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a viúva olhou com embargo nas palavras, e apenas disse, antónio voltaste. e ele ali parado sem saber o que dizer, apenas sorriu dizendo, voltei para viver contigo. e ela disse que ele podia ficar ali mesmo na sua casa, para que os desejos noctívagos que lhe assaltavam o corpo pudessem ser saciados à hora e ao sabor dos seus anseios. a única coisa que ele fez foi afagar a cara dela com a mão direita, fazendo lembrar o dia em que se conheceram, e sentindo a sua pele, entraram deitando-se na cama, sem palavras desnecessárias, ela de lado na sua posição, ele entrando devagar na cama, dois ou três beijos fugidios, e o amor de ambos em movimentos secretos, escondidos no intimo, revelado por esta pena, sendo selados para o fim dos dias do desterro.
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o homem que vemos sentado no quintal, a fumar o cigarro e falando para a sombra, está no fim dos seus dias, olhando o seu pai nos olhos, dizendo que morria feliz hoje. o seu pai veio acompanhar a sua partida para o mundo dos desaparecidos. ele sorri ao seu pai e suspira encostado à oliveira com mais de cem anos. lá dentro a viúva deitada na cama, sorri ao seu pai falecido, que a vinha buscar também. o momento gravado na memória deles. o suspiro final de ambos na terra do desterro. na terra do nada. onde todos são a prova dos dias que continuam. mesmo que o amor vingue a espaços, nada é eterno.
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à entrada da aldeia colocaram um letreiro que diz "dos amores aqui vividos, reza uma história de desterro. o erro será não visitar este paraíso".
Publicada por S. G. à(s) 17:50 8 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
Dia de encontros
Hoje é dia de reencontro entre o S.C. Braga e o Estrela Vermelha. Espero que a estrelhinha desta feita sorria ao Braga, e que a nossa equipa consiga vencer os sérvios e assim assegurar a passagem aos 1/16 avos da Taça UEFA.
Hoje é dia também, do encontro dos "bloguistas" e leitores do "O Blog dos 5 Pês"... Divirtam-se!!!
Publicada por RSM à(s) 11:53 3 amigos do bagaço
diários de bordo
[536]
Publicada por S. G. à(s) 10:26 0 amigos do bagaço
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
os 47 dias do desterro (XXI)
[535]
Publicada por S. G. à(s) 18:03 9 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
os 47 dias do desterro (XX)
[534]
Publicada por S. G. à(s) 17:55 0 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
Fora de jogo ???
Nunca soube o que era um “fora-de-jogo”, nem nunca perguntei a ninguém para não se rirem de mim. Mas pelas reacções dos meus amigos posso concluir que é aquela altura do jogo onde o jogo passa para fora do campo, daí a expressão “fora-do-jogo”.
Pois vejamos, sempre que o juiz marca um “fora-de-jogo” observo que as pessoas começam a gritar bem alto todos os nomes feios que dão muitos pontos à equipa deles. Passa a ser o público a jogar.
Cheguei a observar o meu amigo Zé aos berros para a televisão quando o juiz decidiu marcar um “fora-de-jogo”. Ele queria mesmo ganhar pela quantidade de nomes que ele gritou. Não sabia que também se podia jogar o “fora-de-jogo” pela televisão, mas a verdade é que a nossa equipa acabou por ganhar e eu acho que foi pelos gritos do Zé.
Será que perdíamos o jogo se o Zé não gritasse tanto?
Publicada por Miguel Peixoto à(s) 17:34 4 amigos do bagaço
Etiquetas: BOLAS CRÓNICAS
Tudo isto é vida
Hoje de manha enquanto tomava o pequeno-almoço na pastelaria observava um homem de idade a folhear o jornal, que se encontrava à minha frente. Não sei porque tinha cravado meus olhos nele naquele momento, mas não o larguei um minuto.
Ele passava pelas notícias de um modo ligeiro, dava um pouco mais de atenção a esta ou aquela notícia, mas nunca se demorava muito.
Quando chegou a secção de necrologia dedicou-lhe todo o tempo que tinha. Olhava para as fotografias de quem já havia partido, como um recém-formado olha para um livro de fim de curso. Parecia relembrar velhos e bons momentos com os seus amigos e esboçava um sorriso na sua cara já mal tratada pelo tempo.
Foi uma imagem reconfortante, vê-lo ali a encarar a morte dos seus amigos e conhecidos com naturalidade, muito tranquilo e seguro de si. Fez-me perder o medo de envelhecer.
Foi então que ele olhou para mim e disse “tudo isto é vida”.
Adorava ter ficado ali mais tempo com o meu avô.
…
Publicada por Miguel Peixoto à(s) 11:00 4 amigos do bagaço
Etiquetas: Delírios Saudáveis, tributos
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Da Vinci
Desta vez um êxito Português. Quem nunca soube a letra desta musica quando era miúdo(a)?
P.s. Numa altura em que parece que já tudo foi inventado e se tende para revivalismos de outras épocas, só peço para a moda feminina não adoptar os penteados dos anos 80.
Publicada por Unknown à(s) 21:42 2 amigos do bagaço
Etiquetas: Clássicos do azeiteirismo
os 47 dias do desterro (XIX)
[530]
Publicada por S. G. à(s) 17:46 9 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
as blog comemorações
[529]
Publicada por S. G. à(s) 12:46 2 amigos do bagaço
Etiquetas: blogs, Comemorações
não diria melhor
[528]
" [...] Muito mais importante que escrever bem é não ser chato. Rousseau escrevia bem mas era chato. Stendhal não escrevia muito bem, mas era incapaz de ser chato. Defoe escrevia horrivelmente, mas todos nos esquecemos disso, porque ele nunca foi chato. Flaubert, que escrevia sublimemente, era chatíssimo. Escrever bem não serve para coisa alguma: é apenas o último recurso dos chatos. [...] "
via [vida breve]
Publicada por S. G. à(s) 10:29 1 amigos do bagaço
sábado, 15 de dezembro de 2007
os 47 dias do desterro (XVIII)
[527]
eu sabia que ela viria. e quando estavam a velar o corpo lá em casa, eu fui dar os meus pêsames à familia, mostrar os meus sinceros sentimentos de compaixão com aquela dor. repentina. ela estava ali um pouco parada no tempo, ou fui eu que a parei pelo modo como a olhei. inclinei-me respeitosamente e agarrei a sua mão para a cumprimentar. nesse momento revisitei os lugares frios e frescos da quinta, os anos passados acabrunhado na leve de dor de a não ter um dia só para mim. ela agradeceu e deu-me um bilhete para nos encontrarmos no dia seguinte.
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Publicada por S. G. à(s) 13:36 2 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
TVs árabes ensinam maridos a bater nas esposas
Vídeos impressionantes gravados de TVs árabes mostram líderes religiosos a ensinar maridos a bater nas suas mulheres e a submetê-las aos seus impulsos sexuais.
Estas aulas são transmitidas regularmente, via satélite, para milhões de lares em dezenas de países árabes. Aqui os vídeos com legendas em portugês no novo site "Monitor da Mídia Árabe"
Havia de lhes nascer um pessegueiro no cú... daqueles enormes...
Publicada por RSM à(s) 18:26 4 amigos do bagaço
os 47 dias do desterro (XVII)
[525]
Publicada por S. G. à(s) 17:28 3 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
Natal dos Hospitais
Está a dar o Natal dos Hospitais! Apeteceu-me dizer isto.
Se fosse há uns anos atrás ficava chateado. É que ao fim da tarde, provavelmente não haveria tempo para transmitir o Brinca Brincando e isso era grave... muito grave!
Agora vou parar de escrever. O Zé Malhoa entrou em palco...
Publicada por Pedro Indy à(s) 11:02 9 amigos do bagaço
os 47 dias do desterro (XVI)
[523]
Publicada por S. G. à(s) 09:32 14 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
[522]
podem até pensar que eu sou um pouco triste,
mas não há nenhum mal em ser assim,
pois tudo fica mesmo quando se acaba...
foi quando ouvi uma voz cantando baixinho
esta balada que vinha de longe...
Publicada por S. G. à(s) 18:00 3 amigos do bagaço
Etiquetas: armando gama, Pérolas da Música Portuguesa
Postais de Natal
Publicada por RSM à(s) 12:38 6 amigos do bagaço
Tratado.
O que muitos, ao longo de séculos, tentaram fazer pela guerra, é agora feito pela paz. Uma lição de humanidade.
Enquanto a Europa estiver unida, cada vez mais unida, respeitando as diferenças culturais que definem cada povo da união, eu serei simultaneamente bracarense, português e europeu.
Acredito na Europa.
Publicada por Pedro Indy à(s) 11:54 4 amigos do bagaço
Etiquetas: Europa
os 47 dias do desterro (XV)
[519]
Publicada por S. G. à(s) 10:10 2 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
os 47 dias do desterro (XIV)
[518]
uma noite de chuva assim só pode anunciar o fim do mundo. trovões, rajadas de luz a rasgar a escuridão do quarto, estrondos ensurdecedores e assustadores, chuva incessante, bátegas de águas a correrem pelas caleiras do meu telhado, e eu ali parado. como se todo o mundo estivesse nas tintas para o meu estado. como se o mundo estivesse noutra parte e se eu ali parado fosse só eu. o apêndice do mundo, o apêndice corta-se e pronto. com sorte evita-se males maiores. ninguém precisa dele para nada. corta-se e pronto. eu ali só, pensava nisso mesmo, disse em voz baixa ao mundo, corta-me de ti.
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durante a noite a chuva amainou e ele descansou o que precisava como sempre, até porque se não tivesse conseguido repousar até àquele momento, também não iria conseguir mais, porque o seu pai entrou mais uma vez no seu sonho. era recorrente, embora com o passar do tempo ele aparecesse com menos frequência. vinha de longe a longe e sentava-se aos pés dele, ajeitava a colcha, punha-se confortável, sentava-se e falava. com a sua voz normal, mais pausada, com um ritmo de respiração quase imperceptível, dizia o que lhe ia na alma. nunca falava da sua vida, que estranho, ele morto e eu a pensar que ele ainda tinha vida. e de certa forma tinha. à maneira dele falava da vida que teve connosco. com a minha mãe, quando eram novos, quando saia com os amigos, quando trabalhava para este ou para aquele. e eu ali parado. longe do mundo. nunca tive medo de o ver ali tão perto e tão real, ele morto eu vivo, e a falarmos como se estivéssemos ambos mortos, e na verdade a maioria das vezes mais parecia isso.
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antes de sair nessa noite, enquanto ajeitava a colcha, disse-me que era hora de não mais voltar aos meus sonhos. pediu-me que olhasse pela minha mãe o tempo que lhe restava e disse-me umas quantas palavras que já quase não percebi.
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nessa manhã cavei mais um buraco. o desterro ali ao pé de mim. as minhas mãos a enterrarem as roupas do meu pai. o desterro dele, e o meu também. o buraco tapado e eu a fumar e a pensar que ele ainda voltaria algum dia.
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tinha dito com a voz a desvanecer que o meu erro foi ter ficado naquela terra. e eu sabia que sim.
Publicada por S. G. à(s) 10:09 0 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
os 47 dias do desterro (XIII)
[517]
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eu sei que na porta da entrada havia gravado uma frase em latim. dizia sol lucet omnibus. mais tarde soube que significava, o sol quando nasce, nasce para todos. pelo menos para os daquela casa. era uma casa senhorial, comprada pelo doutor antunes depois de se instalar na nossa cidade. tinha umas portadas altíssimas em ferro pintadas em verde, com desenhos e trabalhos rebuscados com pessoas e animais na lida do campo. era a quinta do passal. vivam lá três caseiros. era uma enormidade em terreno, uma riqueza de videiras, árvores de fruto, água, minas, uma riqueza inesgotável. tinha pertencido ao conde da pulé. o conde falira às mãos das suas sete mulheres. e teve de a vender. em frente do desespero do conde em fazer dinheiro, o doutor antunes comprou-a sem pestanejar, sabendo que fazia um grande negócio.
Publicada por S. G. à(s) 10:08 0 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
cinenimação
[516]
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o cinema traz-nos muitas vezes a realidade pura e dura. e cronemberg é um pouco assim. um espelho, tantas vezes transparente do mundo que sabemos existir, tentamos esquecer, e muitas vezes é o cinema que nos mostra a podridão que existe e existirá no mundo, ou melhor no sub-mundo.
a história de amor mais subtil que já vi na tela. uma história de violência, de guerras entre máfias russas, de tráfico de mulheres, violações e mortes. muitas mortes violentas e tantas vezes silenciadas por profissionais. diz-se por aí que viggo mortensen, estará já bem colocado para o óscar. admito que sim. e admito que o filme também possa ganhar alguns prémios nessa mesma noite.
a trailer podem ver [aqui]. o filme podem ver em qualquer sala do país. e vale a pena. a crítica como deve de ser, no sítio do costume [cinerama].
Publicada por S. G. à(s) 12:45 4 amigos do bagaço
Etiquetas: cinema
os 47 dias do desterro (XII)
[515]
Publicada por S. G. à(s) 09:40 2 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Solidariedade
Como já aqui referi, o site Super Braga está a levar a efeito uma acção de solidariedade, com o objectivo de ajudar os míudos do internato das Oficinas de S. José: " Campanha de Natal SB- "Vamos dar computadores aos putos das Oficinas de S. José".
Podem associar-se á iniciativa e enviar os vossos donativos para a seguinte conta:
NIB 003600859910004088177 Montepio Geral – Balcão da Sª- a- Branca - Braga
nº conta 085-10.004088-1 - Associação Braguista
Eu já contribui... o sorriso de uma criança vale tudo o que lhe possamos dar!!!!
Publicada por RSM à(s) 18:57 0 amigos do bagaço
os 47 dias do desterro (XI)
[513]
Publicada por S. G. à(s) 16:56 5 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
eis as minhas medidas e os meus pensamentos
[512]
experimentem [aqui]
via [luz acesa].
Publicada por S. G. à(s) 13:01 3 amigos do bagaço
Etiquetas: blogs, Delírios Saudáveis
Patetices da Bola
Pediram-me para falar de futebol. A mim! Que nada percebo dessa modalidade dos jogos gladiatórios dos coliseus romanos, em que um grupo de 11 escudeiros munidos com punhos fechados e botas de pitões aguçados agride outro grupo, com milhares de pessoas a assistirem e a vibrarem em cada pontapé bem dado … na cabeça do adversário.
Cheguei assistir a um desses jogos, juntamente com 2 amigos meus, o Zé e o Silva.
Constatei que o público tem uma participação que vai além da mera observação. A equipa que eles defendem ganha pontos por cada palavra feia que o público dirige ao juiz ou à equipa adversária (penso eu). Posso dizer que nesse jogo específico o público teve uma melhor performance que as equipas de escudeiros. E Infelizmente a equipa da nossa terra perdeu, porque o Silva, que ainda não tinha experiência neste jogo, chamou “pateta” ao juiz. Isso foi o suficiente para sermos expulsos do coliseu e dar a derrota à nossa equipa.
Aí percebemos que palavras abaixo de “tóninho” e “lambe côdeas” são expulsão certa.
Experimentem gritar “pateta” ao juiz.
Publicada por Miguel Peixoto à(s) 12:25 3 amigos do bagaço
Etiquetas: BOLAS CRÓNICAS
Um conto de Natal
"O Ken saiu para comprar tabaco, em Novembro, e ainda não voltou", "a Barbie, anda em tratamento por causa da anorexia", "o Action Man descobriu que tem um irmão gémeo e anda a negociar com a TVI a cedência dos direitos para uma telenovela" - diziam as empresas ao telefone sempre que um pedido era solicitado.
Por estes e outros motivos, o Natal estava atrasado e o Pai Natal corria o risco de não conseguir fazer todas as entregas atempadamente.
Quem levou na cabeça foram os ajudantes e as renas que aturaram o mau humor do velhote. Que o diga, Rudolfo, a rena macho de nariz vermelho, que ao jantar acabou por ser insultada ao pegar num naco de pão que estava mais próximo do Pai Natal, "Viado do car... pousa o fdp do pão! Já! Esse nariz vermelho não me engana, tu andas é sempre borrachão!"
Num desses dias, ao início da noite, um anjo que andava por ali decidiu tentar animar o Pai Natal levando-lhe um pinheirinho todo enfeitado.
- Pai Natal, Pai Natal, olha o que trouxe para ti... Onde é que queres que a ponha?
Desde esse dia instituiu-se a tradição de colocar um anjinho no topo da árvore de Natal.
Este conto foi adaptado a partir de uma anedota.
Publicada por Pedro Indy à(s) 11:19 2 amigos do bagaço
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Bee Gees
Estas figurinhas eu não peço a ninguém para representar, por isso podes estar descansado Fernando Pessoa e Zé Baptista, se bem que no Carnaval será um traje a equacionar.
P.s. A calma deles a passearem numa cidade que pareceu ter sido bombardeada é de realçar. já estou a ver 3 soldados aliados que acabaram de conquistar uma cidade alemã em ruínas a brincar ao esconde atrás das paredes e a surgirem com cara de parvos. cu cu!
P.s.2 o pormenor ao minuto 2.24 é delicioso
Publicada por Unknown à(s) 21:07 5 amigos do bagaço
Etiquetas: Clássicos do azeiteirismo
os 47 dias do desterro (X)
[507]
Publicada por S. G. à(s) 20:06 6 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
Prémio de cinema
Publicada por RSM à(s) 18:51 4 amigos do bagaço
os 47 dias do desterro (IX)
[506]
Publicada por S. G. à(s) 14:25 2 amigos do bagaço
Etiquetas: blog-novela, o misterioso hábito de antónio dornas, Queres falar?
Natal
Sou como os putos, adoro o Natal, e depois?
Gosto de andar na rua nos dias que antecedem esta quadra, gosto das músicas, sempre as mesmas, que por estes dias se ouvem em toda a parte, adoro árvores enfeitadas, luzes em todo o lado, noites frias com direito a lareira, jantares em família, jantares com amigos, doces natalícios, a fava, o bolo rei, a casa das bananas, as festas nas escolas e nas empresas, o acto de dizer "Bom Natal, se não nos virmos antes Boas Entradas"...
Gosto do Natal. Alguns dirão que o Natal é apenas mais uma quadra festiva, igual a tantas outras, onde impera o comercialismo. Sim, e depois? Quem vende também precisa de comer e de ter um Natal! Mas, o Natal é muito mais que um acto comercial, pelo menos para mim e para quem prefere vê-lo de outra forma. Para mim, Natal significa reencontro, família, amigos, tudo isto rodeado de um espírito indescritível, que... bom, não adianta tentar descrever esse espírito.
É simplesmente o Natal e eu... sou como os putos com o Natal!
Publicada por Pedro Indy à(s) 11:01 11 amigos do bagaço
Etiquetas: natal
Aquela cidade...
Hoje estou num país relativamente próximo da linha do equador.
De hoje a oito dias, provavelmente estarei num lugar frio, é possível que esteja a chover, sairei à rua e terei de aguentar a ponta das calças todas molhadas, o vento gelado, enfim... todas aquelas coisas que normalmente nos aborrecem no Inverno. Há practicamente um ano que não tenho essa sensação de invernia e sabem que mais?
Estou ansioso por esse momento. Estarei naquela cidade a que chamo casa (onde à noite as ruas cheiram ao doce crepitar das lareiras).
Publicada por Pedro Indy à(s) 10:44 3 amigos do bagaço
Etiquetas: Braga, Camurcinas, casa, família, Férias, Viagens
niguém escreve ao coronel
este fim-de-semana parei de ler o livro em desfolhada para poder ler a oferta simpática do [TONS DE AZUL].
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já tinha lido em tempos os livros "cem anos de solidão" e "amor em tempos de cólera" de gabriel garcía márquez, e desta vez li o livro "ninguém escreve ao coronel". é de facto uma história interessante, que parece tirada do mesmo espaço em que desenvolvem outras histórias do autor. este pequeno romance, cheira a ensaio, uma preparação para as grandes obras do autor que já referi atrás.
queria agradecer a oferta e aconselhar a leitura a qualquer um que queira começar a ler garcía márquez. o coronel espera há 15 anos pela sua reforma e vai todas as sextas ao cais esperar pelo barco que trás a correspondência. o problema é que ninguém (ou quase ninguém) escreve ao coronel. e ainda tem de alimentar o galo lutador, tirando à sua própria boca. momentos hilariantes e outro de consternação com a tristeza dos resultados da guerra.
Publicada por S. G. à(s) 10:22 5 amigos do bagaço
Etiquetas: gabriel garcía márquez, Livros, ninguém escreve ao coronel
no natal o meu presente
[502]
directamente da rádio comercial eu vou receber (ah! que maravilha!) umas peúgas para o natal.
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e vocês que vão receber? façam [aqui] o teste.
Publicada por S. G. à(s) 09:52 8 amigos do bagaço
Etiquetas: natal, pedro ribeiro, radio comercial
domingo, 9 de dezembro de 2007
O melhor padrinho do mundo
Hoje levei a minha afilhada ao espectáculo da Carochinha, um concerto cheio de magia e alegria. As crianças pulavam, dançavam, cantavam e deliravam com as personagens. E os adultos não ficaram indiferentes.
No final a Bruna, depois de ter conseguido dar um beijo na "borboleta", deu-me um enorme abraço de disse: tu és o melhor padrinho do mundo!!!
P.S - também tenho a melhor mãe do mundo...
Publicada por RSM à(s) 19:32 2 amigos do bagaço
sábado, 8 de dezembro de 2007
os 47 dias do desterro (VIII)
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quando subiu a escadaria que dava acesso à sua casa, espreitou os animais que vivem por baixo e tudo estava como sempre calmo, sentindo aproximar-se o fim da luz do dia. sacudiu os pés no tapete aspro e rude que se apresenta na porta de entrada, outrora azul, hoje quase palete de cor de tantas vezes usado por todos. as galochas da lida de campo são deixadas na entrada e quando calçava as socas de andar por casa, aninhando-se para as ajeitar, levantou a cabeça na direcção da cozinha e viu a sua mãe deitada na mesa, inerte, para, suspensa pelo escuro que a encobria. entrou a estranhar a fraqueza da mulher forte, de mansinho acendeu a vela do candelabro, e reparou na carta que a sua mãe tinha debaixo dos braços. o meu pai estava fora e eu comecei a ler a carta.
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foi nesse dia que a minha soube que o meu irmão mais velho, gervásio dornas, tinha finado ao serviço dos interesses militares. da estratégia dos grandes de lisboa, do senhor do poder, de quem não se poderia falar, nem reclamar, nem sussurrar. a minha mãe esteve em lágrimas o dia todo, desde que o vizinho a viera avisar de que tinham enviado a lista dos três nomes que seriam condecorados.
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ela olhou para mim e agarrou no meu braço. disse-me baixinho, tu não vais para a guerra. quando fizeres 18 anos e te quiserem levar, eu arranjo maneira de fugires. eu assenti com a cabeça. não tinha medo da guerra. eu queria até ir para a guerra. pelo menos até esse eu queria. o meu irmão chegará daqui a uma semana e eu estarei ao pé do meu pai para receber o seu corpo. O primeiro corpo que eu veria em vida. nesse dia eu não chorei.
Publicada por S. G. à(s) 20:06 4 amigos do bagaço
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a minha é melhor que a tua (II)
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por razões comerciais ( este mês já por si vende muito) não se comemora como deveria ser o dia da mãe.
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para mim dia da mãe é hoje. e por isso comemoro o dia da minha mãe hoje. o dia da melhor mãe do mundo. o dia da mãe que é melhor que a vossa.
Publicada por S. G. à(s) 19:56 0 amigos do bagaço
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
os 47 dias do desterro (VII)
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Publicada por S. G. à(s) 18:12 7 amigos do bagaço
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os 47 dias do desterro (VI)
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Publicada por S. G. à(s) 13:32 2 amigos do bagaço
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estava eu a pensar
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I - disse-lhe em tom de comiseração,
- sabe, em equipa que ganha não se mexe.
(bloqueou durante dois ou três segundos e disse,)
- pois, isso também é verdade.
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o problema é deles.
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II - pensei que se pudesse alterar alguma coisa na letra da música do jorge palma faria apenas isto,
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"sei que não (sei) sabes às vezes entender o (teu) meu olhar, mas quero-te bem..."
Publicada por S. G. à(s) 12:32 0 amigos do bagaço
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Novo espaço comercial
Publicada por RSM à(s) 10:33 0 amigos do bagaço
a volta na volta
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"- Ai! - exclamou a raposa. - Ai que me vou pôr a chorar...- A culpa é tua - disse o principezinho. - Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quisseste que eu te prendesse a mim..." andré benjamim d' "O Principezinho"
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recordações dos dias da paz e do sossego e do chapéu de palha e ainda do avental lá da casa de amares, e dos duetos e trios bem regados,
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" Now the years are rolling by me, they are rockin' even me/I am older than I once was, and younger than I'll be, that's not unusual/No it isn't strange, after changes upon changes, we are more or less the same/After changes we are more or less the same."
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'The Boxer', Simon and Garfunkel
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do [vontade indómita].
Publicada por S. G. à(s) 10:16 2 amigos do bagaço
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
os 47 dias do desterro (V)
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Publicada por S. G. à(s) 17:56 5 amigos do bagaço
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os 47 dias do desterro (IV)
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Publicada por S. G. à(s) 13:38 2 amigos do bagaço
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[489]
a cada dia que passa que leio um livro, ou quando chego ao fim dele, sinto que faltava sempre alguma palavra. de apreço a certas personagens, a certos gestos, a certas atitudes, a certos heroísmos. desta vez a palavra vai toda para o escritor.
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o livro de josé luís peixoto é um refresco da língua portuguesa. tem um arranjo e uma estruturação raras na literatura portuguesa e depois de lido dá a sensação que é um risco corrido e bem sucedido. ao arriscar escrever histórias entrecortadas umas nas outras, saltando espaços, tempos, e personagens de forma rápida e estonteante, provou que se podem escrever verdadeiros contos rápidos como quem anda numa jangada a descer o rio minho. desces e lá vais. já não podes parar. queres entrar na história e segues com alguns sobressaltos aqui e ali salpintados com retratos muitas vezes demasiado realistas, outras demasiado inverosímeis.
leiam e apreciem que vale a pena.
Publicada por S. G. à(s) 13:21 4 amigos do bagaço
Etiquetas: josé luís peixoto, Livros
cinenimação
[488]
Publicada por S. G. à(s) 11:01 5 amigos do bagaço
Etiquetas: cinema
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
O Golem Político
Era uma vez um país, esse país não existia verdadeiramente, porque apesar de possuir uma história, um espírito e uma cultura própria vivia servilmente dependente de um outro país, maior e mais opulento, no entanto igualmente endividado e comprometido em relação a vários outros países ainda mais faustosos e colossais.
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Ora, esse pequeno pais debatia-se com um dilema, por um lado aceitar a sua diferença e ostentá-la com orgulho e com isso viver com horizontes civilacionais limitados, ou por outro lado aceitar um aparente dominio de ideias por parte de um Estado Central injusto, autocrático, centralista, unanimista e autista nas suas políticas e em contrapartida espraiar as suas ambições.
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Os habitantes do pequeno país, cientes da importância do progresso civilizacional, escolheram uma solução engenhosa, criaram uma espécie de Golem, ou seja um hábil e metamórfico lider granítico capaz de várias disposições, humores e personalidades, um sedutor sofístico com a virtude logocêntrica na arte de convencer.
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Nos primeiros anos da sua existência este prodígio da gestão diplomática, conseguiu refinar as suas artes manipulatórias, vergando pomposos lideres políticos ás suas vontades e caprichos sob o falso pretexto de uma inesgotável e preciosa lealdade. As sua complexidade adensou-se de tal forma que a sua verdadeira personalidade tornou-se esfíngica e misteriosa, desconcertando tudo e todos, com as sua imprevisiveis acções.
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O líder governou bem nos primeiros tempos e o seu povo agradeceu-lhe fielmente pelo progresso e desenvolvimento que trouxe ás suas vidas. Todos estavam felizes...
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No entanto, com o tempo o Golem tornou-se egoista e pervertido pelo poder, a sua mente intoxicou-se com delírios de grandeza e quimeras ditatorias, por isso, orquestrou uma forma de preservar egoisticamente o poder, outora concedido livremente pelo seu povo, no seu pequeno reino. O monstro "libertou-se dos seus grilhões" e encetou uma revisão do estado de coisas, destruiu a concorrência ideológica, sufocou a oposição, chantageou regimes e governos, manipulou o seu povo com promessas ilusórias e resplandescentes, mentiu, envergonhou, ameaçou, vexou, destruiu, comprometeu...
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Hoje a démarche política desse monstro político continua a basear-se em amordaçar o legítimo direito á diferença, por isso, não foi com grande surpresa que constatei que o gargantuesco político havia proposto o fim de toda a imprensa escrita oriunda de outros reinos, mais independentes e críticos que o seu.
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Não deixemos que a liberdade nos seja retirada por medo, ou por vãs ameaças.
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Publicada por Onun Ras Al Gull à(s) 20:21 3 amigos do bagaço
os 47 dias do desterro (III)
[485]
Publicada por S. G. à(s) 13:16 2 amigos do bagaço
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