O peso insustentável de se ser Filipe Vasconcelos Jardim Gonçalves
Era uma vez uma sociedade de «off-shore» sediada em Gibraltar: Crystal Waters era o seu nome e Filipe Jardim Gonçalves o seu sócio principal.
A Crystal Waters detinha a Passo a Passo, que por sua vez também controlava a Vasconcelos & Vasconcelos (SPRINT).
Filipe Jardim Gonçalves é filho de Jorge Jardim Gonçalves, irmão de Rodrigo Jardim Gonçalves e primo de Francisco Miguel Vasconcelos Pereira.
Para expandir e desenvolver os negócios, Filipe Jardim Gonçalves contraiu diversos empréstimos junto de uma instituição bancária que lhe era familiar: o BCP .
Filipe tinha um homem em quem confiava: Tiago André Tico Coelho, gestor de várias empresas e sociedades em que Filipe participava. De algumas empresas, Tiago chegou mesmo a ser sócio.
Um dia, quando tudo começou a correr mal e as dívidas acumuladas eram já mais que muitas, a conta corrente de Tiago, entretanto caucionada, foi alvo de procedimento jurídico por parte da instituição BCP. A família está para o que der e vier, já sabemos.
Contudo...
Eis que Filipe, preocupado, procura um escritório de gente da sua confiança: o AM&JG. Para seu advogado escolhe José António Alves Mendes, membro supranumerário do Opus Dei . Ora , o seu sócio é Rodrigo. Rodrigo quê? Rodrigo Jardim Gonçalves, seu irmão. Sim, é isso que está a pensar, leitor: a sociedade de advogados do seu irmão irá defendê-lo numa questão relacionada com o banco do seu pai.
Alípio Dias e Filipe Pinhal ,à data dos acontecimentos (finais de 2004), membro do conselho de Administração e vice-presidente do BCP, respectivamente, sentaram-se à mesa de negociações com Alves Mendes.
Verificando que se tratava de gente que não tinha onde cair morta o Departamento Jurídico, na pessoa do seu Director, Carlos Picoito (membro supranumerário do Opus Dei), propôs que as dividas contraídas por aquelas sociedades fossem declaradas créditos incobráveis.
A decisão tomada pela Direcção do BCP foi favorável à proposta de Carlos Picoito. Pouco tempo depois, Jorge Jardim Gonçalves deixou o cargo que ocupava no Banco.
Eis que Filipe, preocupado, procura um escritório de gente da sua confiança: o AM&JG. Para seu advogado escolhe José António Alves Mendes, membro supranumerário do Opus Dei . Ora , o seu sócio é Rodrigo. Rodrigo quê? Rodrigo Jardim Gonçalves, seu irmão. Sim, é isso que está a pensar, leitor: a sociedade de advogados do seu irmão irá defendê-lo numa questão relacionada com o banco do seu pai.
Alípio Dias e Filipe Pinhal ,à data dos acontecimentos (finais de 2004), membro do conselho de Administração e vice-presidente do BCP, respectivamente, sentaram-se à mesa de negociações com Alves Mendes.
Verificando que se tratava de gente que não tinha onde cair morta o Departamento Jurídico, na pessoa do seu Director, Carlos Picoito (membro supranumerário do Opus Dei), propôs que as dividas contraídas por aquelas sociedades fossem declaradas créditos incobráveis.
A decisão tomada pela Direcção do BCP foi favorável à proposta de Carlos Picoito. Pouco tempo depois, Jorge Jardim Gonçalves deixou o cargo que ocupava no Banco.
O que declarou Jorge Jardim Gonçalves sobre o assunto?
"Não sei de nada, as questões com clientes não passaram por mim"
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