Hoje dei por mim a olhar para o mapa de um shoping. Não me perguntem porquê, parei ali e pronto, olhei para ele. Chamou-me a atenção o plano de emergência em caso de incêndio. Para mim só há um plano. Correr! Mas não, para eles há um plano hiper detalhado. Se eu estivesse no meio de um incêndio a tentar decifrar aquele plano de emergência... ora bem, acho que me queimava um bocadinho! Ele tinha setas verdes, vermelhas, um smiley a dizer "você está aqui" (viva a simpatia no meio das catástrofes), tinha mesmo tudo o que um gajo precisa de ler, durante meia hora, para depois se encaminhar em segurnça para a saída, que por acaso era ali a uns cinco metros.
Isso deixou-me a pensar noutra coisa!
Porque é que quando há um incêndio, uma fuga numa central nuclear, o lançamento de um míssil num filme do James Bond, uma cena de mamas num filme projectado no salão paroquial, se ouve sempre uma voz a dizer nos altifalantes:
"É favor evacuar o edifício. Isto não é uma simulação!"
Não acham que a segunda parte da frase era escusada?
ISTO NÃO É UMA SIMULAÇÃO!
Quer dizer que das vezes em que não avisam que estamos perante uma simulação, posso deixar estar as mãos nos bolsos e sair calmamente a assobiar a música do MacGuiver, à campeão!
Uma vez em Maximinos, no Liceu, houve uma simulação de incêndio, ou se quiserem, um simulacro. Simulacro soa mais a gajo entendido, tipo coronel dos bombeiros ou da protecção civil. Uma vez que o simulacro tinha sido avisado com antecedência de uma semana, aquela saída do pavilhão foi um verdadeiro circo. Se não me engano o S.G e o Onun Ras Gull também estavam na sala. Foi numa aula de Português. Estávamos no rés do chão. Era fácil, eu ainda tentei sair pela janela mas o professor não deixou. Tivemos de sair todos em fila indiana e passar pela zona onde estaria o suposto fogo!
Hoje, há distância de uns anos, compreendo a opção do professor. Ele era conhecido por adormecer nas aulas. Deve ter-nos querido mostrar o verdadeiro significado de passar pelas brasas.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Post no qual não se diz nada de jeito.
Publicada por Pedro Indy à(s) 01:08
Etiquetas: nada mesmo nada
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5 comentários:
que pagode o simulacro com o soninho, não podia ser mais animado..já nem me lembrava disso. Tinhamos aula à sexta à tarde, naquelas salas de educaçao visual, com aqueles bancos super confortáveis..
uma vez, na secundária, tivemos um aviso de bomba. 200 marmanjos aos portões da escola... tudo a agradecer ao tótó que tinha ligado (era sempre o mesmo...)
havia uma contínua, pouco afoita a estas brincadeiras, que decidiu almoçar enquanto esperava pelo resolução da coisa e ia refilando. Nós iamos rindo.
de repente, ouvimos um "PUMMM!", ouvimos gritos! Susto do caraças.
o termo da contínua, cheio de sopa quente, tinha explodido, fazendo um cagaçal do caraças e revistindo as pessoas num raio de 2 metros com ervilhas, batatas, couves e feijão.
ainda hoje me rio... foi, até hoje, o mais verdadeiro e sentido ameaço de bomba a que assisti
:)
Afinal havia mesmo bomba!
eu estou muito mau para estas coisas da memória...não me lembro de todo...mas contigo indústria tudo era possível, e se calhar se tens saído pela janela, eu ia atrás de ti. apesar de tudo o "senhor do sono" era um padre bacano :-)
me,
na escola há sempre algum esperto para isso :-) um dia ainda acontece uma ameaça verdadeira e está tudo na boa.
ai que saudades do secundário :)
S.G.,
É verdade, o homem é porreiro. Gostava de dormir... malandro! mas muito porreiro.
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