"Quinze pessoas morreram e cem mil passaram pelos hospitais de Abidjan (Costa do Marfim) vítimas da acção do 'Probo Koala'.
Trafigura, a multinacional que negoceia com produtos petrolíferos e que tem a sua sede em Londres, aceitou indemnizar 31 mil habitantes da Costa do Marfim. Em causa, ter sido protagonista do maior desastre de poluição da história moderna. Mas, para além daquela empresa, outros responsáveis poderão ser chamados a capítulo.
A organização ecologista Greenpeace anunciou ontem que recorreu à justiça holandesa para que as autoridades do porto de Amesterdão respondam pelo facto de terem deixado passar, no Verão de 2006, o Probo Koala que se dirigiu para Abidjan, capital da Costa do Marfim, com lixo tóxico. O material, lançado na área da cidade em causa, provocou 15 mortos e levou ao hospital cem mil pessoas, 31 mil das quais vão ser agora indemnizadas pela Trafigura, a empresa que fretou o Probo Koala.
Nas suas edições de ontem, dois jornais britânicos - The Guardian e The Independent - denunciam a posição da Trafigura. Desde 2006 que a empresa vem afirmando que o lixo em causa "não era perigoso, absolutamente". Acontece, porém, que e-mails da empresa - que "escaparam" para a imprensa - revelaram que a Trafigura sabia, desde início, a verdade de toda a situação.
As indemnizações - um total de 152 milhões de euros, ou seja, dois mil euros por pessoa - agora decididas poderão não ser as únicas que a Trafigura terá de pagar, uma vez que há ainda vítimas que procuram organizar-se para fazer frente à multinacional que, no ano passado, registou um lucro de 73 mil milhões de dólares."
Trafigura, a multinacional que negoceia com produtos petrolíferos e que tem a sua sede em Londres, aceitou indemnizar 31 mil habitantes da Costa do Marfim. Em causa, ter sido protagonista do maior desastre de poluição da história moderna. Mas, para além daquela empresa, outros responsáveis poderão ser chamados a capítulo.
A organização ecologista Greenpeace anunciou ontem que recorreu à justiça holandesa para que as autoridades do porto de Amesterdão respondam pelo facto de terem deixado passar, no Verão de 2006, o Probo Koala que se dirigiu para Abidjan, capital da Costa do Marfim, com lixo tóxico. O material, lançado na área da cidade em causa, provocou 15 mortos e levou ao hospital cem mil pessoas, 31 mil das quais vão ser agora indemnizadas pela Trafigura, a empresa que fretou o Probo Koala.
Nas suas edições de ontem, dois jornais britânicos - The Guardian e The Independent - denunciam a posição da Trafigura. Desde 2006 que a empresa vem afirmando que o lixo em causa "não era perigoso, absolutamente". Acontece, porém, que e-mails da empresa - que "escaparam" para a imprensa - revelaram que a Trafigura sabia, desde início, a verdade de toda a situação.
As indemnizações - um total de 152 milhões de euros, ou seja, dois mil euros por pessoa - agora decididas poderão não ser as únicas que a Trafigura terá de pagar, uma vez que há ainda vítimas que procuram organizar-se para fazer frente à multinacional que, no ano passado, registou um lucro de 73 mil milhões de dólares."
1 comentário:
interessante esta noticia , desconhecia que teria havido esta consequência.
com a crise económica e social que actualmente presenciamos , leva-me a crer que fenómenos destes vão aumentar e o seu controlo passar " ar largo "
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