[301]
hoje tenho a sensação de que não posso dizer tudo o que quero. ou o que penso. seria fastidioso para quem lê, aturar as minhas parvoíces. bem elas na verdade não são minhas, são do mundo. são as descambadas verborreias que temos de ouvir. é no trânsito, é na rádio, é no vizinho, é no trabalho, é no centro de saúde, nas finanças, no autocarro (ui, aqui sim pululam porta-estandartes das necessidades das novas oportunidades), um sem número de urros que eu penso serem sinceros e honestos. eles sabem que são um pouco limitados pelas necessidades do dia-a-dia. sabem que necessitam de mudar alguma coisa. só não sabem como e o quê.
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(hoje tenho a sensação de que sou feliz e realizado por não ser assim)
mas hoje o dia é de anuência. aceitei que hoje se me impunha comemorar o dia do post 300. e assim farei. aliás como sempre o que me pára não são os calhaus do caminho, são os segundos que demoro a dar-lhes pontapés.
p.s. antes que me acusem de snobismo e facciosismo, desde já digo que prefiro falar com 10 agricultores, que com estes tipos que julgam ser mais importantes que a merda que cagam.
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