sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

citação de alberto caeiro [3]

[685]

para rematar esta série, deixo só este lamento. esta angustia que caracteriza tanto o pessoa.
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"[...] nesta noite em que não durmo, e o sossego me acerca
como uma verdade que não partilho,
e lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível para mim."
11/05/1928
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dormi a corrrer. terá sido do planalto?

16 comentários:

S. G. disse...

para dedicar aquele anónimo mais ou menos identificável e que depois do almoço queria ler qualquer coisa

;)

Anónimo disse...

o anónimo mais ou menos identificável que depois do almoço queria ler qualquer coisa e que por acaso sou eu.. agradeçe ;)

e sou assim tão identificável??
hum.. será que sabes mesmo quem é esta anónima?

S. G. disse...

talvez fosse mais fácil se pusessem um nome qualquer, era igual. seriam anónimos mas pelo menos nao se confudiam...

Unknown disse...

sim, porque ha pelo menos um anonimo neste blog que nao convem confundir-se...com risco de levar uam coça de alguem.

Anónimo disse...

pronto pronto, como os pedidos de identificão dos anónimos ja começam a ser muitos e como eu não quero levar uma coça por causa de outros anónimos não identificáveis.. vou pensar numa alcunhazita pra passar a ser ainda mais identificável ;)

S. G. disse...

muito bem...nao altera em nada o teu estado de anonimato...mas pelo menos sobre certos assuntos noutro post ja sabemos a tua opinião sobre algumas coisas...e a conversa rola melhor..digo eu que não percebo nada disto..

S. G. disse...

e nao devias ser tu a levar a coça... era mais quem se metesse contigo por engano

:)

Anónimo disse...

e pronto ficou decidido..
este "anónimo" ja tem nome :)

e tens razao pessoa, a conversa rola melhor sabendo a minha opinião, não há o risco de confusões!

do anónimo identificável, de nome: mar

susemad disse...

Sempre gostei mais do Álvaro de Campos, mas toda a poesia de Fernando Pessoa tem uma enorme grandeza nas palavras!

Anónimo disse...

Não poderia passar sem deixar um comentariozinho, no meio de tantas indefinições identificáveis.

De facto concordo contigo Pessoa (ou se preferires Zeze;-). O Fernando Pessoa (Fernandinho para os amigos), vai dizendo algumas coisitas acertadas :-)..

Posto isto e dado que se comenta o anonimato cá vai uma definição de um dos heterónimos desse grande senhor:

"Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma"

Palavras para quê?

pepepepepeperepepe...pepepepepeperepepe... Tchiiiii... Pum...

S. G. disse...

aos anónimos,

sigam este exemplo, mesmo que nao saibam quem é a nossa nova visitante, é fácil daqui a uns dias, se ela voltar a comenter, sabermos pelo menos que gosta de poesia. e de farra também...

eu acompanho (sem máscara e sem carnaval :)

pepeepepepepepep tchi pum!

Companhia das Camurcinas disse...

Tu és sempre a mesma coisa... eu bem digo, pareces uma menina... achas que tem piada descobrir todos os anónimos! Eles fazem falta, são eles que tb contribuem para o sucesso deste blog... ACIMA OS ANONIMOS! Falar nisso, tb posso ser? Vá lá só uma vez! Que diz Sr. Administrador?

S. G. disse...

eu devo falar chinês :) eu nao disse para o pessoal se identificar, so digo que deve haver alguma ordem, mas se quiserem manter-se anónimos por mim ta tudo...

sempre me cima...

pepepepepepep tchi pum...(sem mascara nem carnaval ;)

Anónimo disse...

"Esse de quem eu era e que era meu,
Que foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapar´ceu"
(...)

(Florbela Espanca, Esquecimento)

Palavras de quem admiro muito... Há alguém com a capacidade de dizer numa palavra o mundo!

E so para terminar com os três ultimos versos de um lindo soneto, Amar:
(...)
"E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar."

pepepepepepe tchi pum

S. G. disse...

o mundo é a pequenez de cada alma, e é tão pequeno quanto a vontade dessas almas se engrandecerem. a minha é simples e banal...

"paguei o bilhete. cumpri o dever. sou vulgar. e tudo isto são coisas que nem o suicido cura."

contudo desconcertaste-me com as palavras da agonia de florbela espanca. é que para ser poeta é preciso ser mais alto. ser maior que o homem, e isso só está ao alcance de poucos.

nem eu me iria expôr a essa tarefa árdua. apenas quero uma vida sossegada, e que me deiem no meu canto. e isso não é pedir muito.

o resto eu consigo lidar. com as agruras desse amor que fala a florbela,

"eu embriagado tantas vezes, por nao ter alma bastante, / eu o teu contrário, / arranco a espada aos anjos, aos anjos que guardam o éden, / e ergo-a em êxtase, e grito o teu nome."

o resto é esperar porque em tudo na vida a lição pode ser enorme.

"não vem com a tarde oportunidade nenhuma"

obrigado pela tua visita.


(pepepepe ?? )

S. G. disse...

(desculpa, as citações são de alvaro de campos)