[1011]
as vidas, sim, as muitas que vivemos e sonhamos, ou as que pensamos viver ou mesmo as que fomos sem a termos decidido percorrrer, deixa-nos uma certeza, não há uma só pessoa em nós. há muitas. pensei hoje mesmo que quando o blog fizer um ano vou mudar de alter-ego. florentino ariza será o meu novo personagem. mas o zé manel não sou eu. e por isso deixo-lhe dedicada uma parte de um soneto de bocage,
.
Mas quando ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitáfio mão piedosa:
.
"Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".
Mas quando ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitáfio mão piedosa:
.
"Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".
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ao zé um grande abraço
ao zé um grande abraço
1 comentário:
Não percebo nada de sonetos e poesia e o carago, mas gostei daquela parte - "Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".
Obrigado Fernandinho.
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