domingo, 29 de junho de 2008

Carta à Paneleiragem

Há gays, lésbicas e paneleiros.

Quanto aos dois primeiros nada a dizer. Cada um tem a sua orientação sexual e eu não tenho nada a ver com isso. Agora, eu não posso é com os terceiros, os da paneleiragem. Ainda hoje, enquanto via o telejornal, vi um grupo de maricas numa dessas marchas apaneleiradas, a cantar "macho latino tem o pénis pequenino".

Sou homem, portanto macho.

Português, portanto latino.

Independentemente das conotações machistas que a expressão "macho latino" possa ter, acho que qualquer homem heterosexual e português está lá incluído, machista ou não, eu não sou machista, mas se sou homem e português sou um macho latino quer eu queira quer não.

Por isso, paneleiros de Portugal:

Façam as vossas marchas à vontade, eu pessoalmente não preciso de marchar para mostrar a minha sexualidade. Chamem "orgulho gay" às vossas passeatas se é isso que querem. Pessoalmente, parece-me que a utilização da palavra "orgulho" é já um acto discriminatório.
Se alguém se mostra orgulhoso por ser branco ou por ser preto, está a ser racista... E um gajo que se diz orgulhoso de ser paneleiro, não estará também a achar-se melhor que os restantes.

Eu, heterosexual, sinto-me discriminado ao ver este tipo de manifestações. Quanto às pilas pequenas dos machos latinos, não as ando por aí a medir para o saber, mas estou satisfeito com o tamanho da minha.

Se a vossa é maior que a dos macho latinos, dêem-lhe meia volta, metam-na no cú e vão dormir sossegados.

Acredito na igualdade de direitos e deveres para todos, independentemente da raça, credo, sexo ou orientação sexual. Se é isso que procuram, porque é que não se comportam como os outros, sem marchas, e vivem simplesmente as vossas vidas ao lado de quem mais querem? Alguém vos impede??? Hoje em dia esse impedimento já só existe nas vossas cabeças!

3 comentários:

El Salib disse...

Palmas, palmas.

Mestre Chou Riçá disse...

És o maior!!! Bis, bis!!

Onun Ras Al Gull disse...

He pá, vamos para o meio da rua todos carregadinhos de maquilhagem, meias de rede e cuecas enfiadas no cu, cantar músicas da Gloria Gainor num tom de Baritono, para conseguirmos uma maior aceitação por parte dos outros!

Depois queixam-se que as pessoas vomitam de repulsa ao avistarem um desses comboios gay, de pura devassidão e paneleirice! Enfim, mereciam todos um tratamente à moda da idade média, com um maçarico e um par de alicates!

Ser português é ser macho, e ser macho é gostar de gaijas! (argumento tautológico).