segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

god damn right its a beautiful day [5]

[1426]

quando perceberem que o sexto sentido é o amor, então o mundo dará um passo em frente, maior e mais importante que aquele dado pelo homem na lua.

27 comentários:

Me disse...

Afinal, crês... menos mau...
:)

S. G. disse...

nos principios creio. como os praticam é que nem sempre é recomendavel.

Me disse...

mas isso são os outros. o que interessa é como nós o praticamos... os outros que se lixem com um F grande.

S. G. disse...

aí estou de acordo, desde que não invadam o meu espaço vital por mim está tudo bem. eu também só me preocupo com aqueles que me dizem alguma coisa.

K disse...

Oh! Não podia concordar mais. Ou não fosse eu apologista do amor. Posso não acrdeitar em deus, mas acredito no Amor! ;]

S. G. disse...

k. (de kellog'sa partir de agora)

vá lá. eu não posso andar aqui a apregoar a minha visão simplificada de deus. podia correr o risco de ter um discurso de pastor da IURD, e deus não é o que esses, e os alguns padres também, ou mesmo o que a igreja apregoa à vezes, mas é os valores são muitos simples. se acreditas num amor verdadeiro, desmesurado, num amor de entrega, então aí está a mão de deus.

K disse...

Sim, tive um pensamento similar uma vez ao entrar num autocarro: se deus existe é o amor que temos em nós para dar e partilhar. Mas isso nada tem a ver com religiões e afins, nem o que lhes está implícito. É que os valores e princípios sempre existiram e a sua existência não depende das religiões...

S. G. disse...

respeito a religião com que cresci e respeito quem acredita em coisas que eu não acredito.

respeito a católica porque apesar de tudo foi o veículo que me fez aproximar desta minha forma de fé, e de comunicar com deus. é bem melhor que acreditar que uma bomba no corpo nos leva a ter mil virgens (ainda por cima são parvos porque as virgens dão muito trabalho) tenho dito :)

S. G. disse...

os principios são independentes. mas alguém terá de os ensinar, mostrar que vale a pena ser uma pessoa íntegra e segui-los. sem isso ninguém chega a conhecer, ou então conheces de forma inviesada.

K disse...

Pois é meu caro, mas repito: para teres alguém que tos ensine não precisas da religião.

Para mim a bomba no corpo com direito a virgens é tão parvo como outras tantas imposições da igreja católica que não fazem sentido algum. Ok, a bomba leva-te a vida e o resto é apenas ignorância. Eu não consigo respeitar a igreja católica que considero de uma hipocrisia desumana descomunal! É ver o suposto representante de deus a pedir solidariedade e o camano pejado de ouro de cima abaixo para começar logo a espumar. (e depois a minha aversão à igreja católica também é meio doentia por ter crescido com uma avó beata...daquelas que bate no peito, 'tás a ver?)

Me disse...

virgens dão demasiado trabalho?! bolas. eu fui uma excelente virgem...

essas coisas da religião "cansam-me". cada um com a sua e à sua maneira. sou uma mulher de fé. e chega-me.

S. G. disse...

k,

eu não chego a deus através de ninguém muito menos através de padres. há bons e maus como em tudo.

para mim deus dá-nos o equilibrio. precisamos de coisas más na vida, para aprender a dar valor às boas. e deus é o garante dessa compensação.

e depois eu faço a minha parte quanto a ajudar e a ser solidário. não é pelo ouro, nem pelo dinheiro em armamento que os paises de áfrica gastam, que não devemnos ajudar. deus é amor, moral, solidariedade, sentimentos no fundo. eu acredito que o céu é um lugar de luz atravessando um vitral de uma igreja (não. eu não vi isto num dia de vinho)

me,

era uma piada. as virgens ndão trabalho aos pais, dão trabalho aos namorados que pedem e não recebem o dote, e depois de a perder, dão trabalho toda a vida :)

fé é um bom começo.

K disse...

Será que isto é tudo uma questão de semântica?

É que eu acredito nessas coisas todas, menos em deus. E sim, também sou uma mulher de fé.

(e eu não disse que não devíamos ajudar, o que eu quis dizer é que a igreja nesse aspecto é hipócrita e egoísta e que nem sequer segue as doutrinas do JC. deviam ser os primeiros a darem o exemplo e despojarem-se de todos os bens materiais, e principalmente daquela imagem opulenta que é uma ofensa aos pobres e necessitados – e às pessoas a quem eles pedem para serem solidários. atente-se que falo principalmente do Vaticano.)

S. G. disse...

eu concordo contigo nas críticas ao vaticano.

se calhar é mesmo uma questão de semântica e de definições.

então sempre acreditas em deus. ou nas suas manifestações. eu admito que seja tudo meramente formalidade dos significado de certas palavras.

Me disse...

SG,
em relação a estas coisas de deus e fé (etc) há muito que percebi que sim, chamamos nomes diferentes às mesmas coisas; usamos termos diferentes para os mesmos sentimentos.
no essencial, estamos tudo a falar do mesmo. partam essas coisas de nós, sejam elas incutidas ou apreendidas por um outro meio, estão cá.
não rezo a deus... mas agradeço algumas coisas aos santinhos
:)
é mais ou menos isto.

Cristina disse...

Opahhh... gostei!

Um beijinho e bom ano (se não for antes) :)

S. G. disse...

me,

julgo que já percebeste a dimensão das palavras. se calhar falamos erradamente em religião, quando isso não é mais que uma criação do homem para materializar a fé, e a inexplicável sensação de querer "ver" deus. para mim é fácil vê-lo em muitas coisas.

cristina,

olá menina :) obrigado. espero que tenhas um excelente ano também :) para não nos esquecermos de desejar aos que nos acompanham nestas coisas dos blogs há algum tempo, desejo isso com força.

beijinhos

K disse...

Acredito em deus? Como uma entidade? Não. Acredito no Amor. Acredito numa certa espiritualidade. Nas energias. No pensamento positivo. Na dádiva. É por aí...

S. G. disse...

então estamos de acordo.´isso para mim é deus. tu não tens nome para isso. embora deus não seja mesmo nenhuma entidade.

K disse...

E é assim que se acaba a brincadeira...;p

Só não concordamos com o nome: tu dás-lhe um nome que em geral se confunde com a religião. Eu não lhe dou nome algum (ou dou muitos) porque há coisas que não necessitam de tal. ;]

S. G. disse...

e é uma boa forma de terminar. dizia-me um chefe que, duas pessoas inteligentes chegam à mesma conclusão no fim de uma discussão :) assim parece.

K disse...

Duas pessoas inteligentes não têm que obrigatoriamente chegar à mesma conclusão, mas o facto de serem inteligentes permite-lhes ver os pontos em comum, compreender os argumentos do interlocutor, e até concordar possivelmente com algumas coisas. Duas pessoas inteligentes mais que discutir têm um diálogo construtivo, um debate aceso mas respeitoso, com o qual se sentem mais enriquecidos.

Isto quer dizer que somos ambos inteligentes?

S. G. disse...

tomo-te em boa conta. mas não me elogio com essa facilidade. a inteligência construtiva depende do bom senso. isso eu tenho para efectivamente discutir com elevação.

K disse...

Então és inteligente! ;]

(deixa estar que o meu bom senso depende muito do interlocutor, e já dei conta que sou muito mais razoável e ponderada quando tenho pessoas razoáveis e ponderadas à frente. são as dores do crescimento. ;] mas agradeço o elogio.)

S. G. disse...

eu antigamente também descia uns furos abaixo e retorquia com algumas pessoas quadradas. hoje nem me dou a esse trabalho :) até porque o faço para aprender alguma coisa, ou ter novas visões sobre os assuntos.

K disse...

Eu, infelizmente, por minha culpa, por vezes ainda caio no mesmo erro. É o que dá ser impulsiva e refilona. ;p

S. G. disse...

se isso te alivia, então deita cá para fora :) não me parece bem ficarmos com os nervos entalados na garganta, faz mal e provoca efeitos secundários ainda pouco definidos, mas graves :)