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pudesse eu desejar o futuro da mesma forma que venero o passado. e este presente tantas vezes impregnado de inocuidade.
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para compreender, destruí-me. compreender é esquecer de amar
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(Bernardo Soares, in Livro do Desassossego – Obras de Fernando Pessoa)
via [cor do tempo]
3 comentários:
"Estás só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada esperes que em já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
Sorte se a sorte é dada."
Ricardo Reis
Tem a profundidade de pessoa, e´a nálise impõem-se.
Mas só me apetecia dizer,
Àmen.
Isto hoje está tudo muito parado por aqui. Foi da festa de ontem, dos festejos do Braga, ou quê?
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