[1206]
beija-lhe na testa a poesia
que se acumulou pelos anos,
aquela que se verga nos riscos marcados
na pele suave.
beija-lhe a testa.
.
beija-lhe o cheiro do cabelo
que se entranhou na memória,
o cheiro que de olhos fechados semeia passados
na pele, no cabelo
beija-lhe a testa.
.
beija-lhe o implícito contrato
que se assinou com olhos postos no horizonte,
num destino bordado a ponto cruz
em tela, no cabelo, na pele.
beija-lhe a testa.
.
.
.
(a insigne residência dos limas [1], [2])
(a insigne poesia dos limas [1])
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
a insigne poesia dos limas [2]
Publicada por S. G. à(s) 18:03
Etiquetas: a última novela, blog-novela, poesia, poesia da prosa
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2 comentários:
o sentido secreto de um beijo na testa...só o sabe quem o recebe...
gosto de beijos na testa...não gosto da minha falta de tempo para me perder nas palavras que aqui vais deixando :(
:)
e eu gostava de ter mais tempo para escrever mais e melhor (de preferência)
e sobre os beijos na testa teria também mais a crescentar...
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