[1208]
III
a infinita amargura desprende-se no vento
arrastada pela folha da oliveira. o corpo
suspenso, amarrado ao passado, extirpando
o medo e a vergonha de falhar o presente.
a infinita amargura, despida na aragem
pesando como um fim cumprido ao relento,
sustenta a promessa da vida decepada, na
vinha,
sem as folhagens de setembro
a infinita amargura, de quem enlouquece,
é um tronco
de um homem como fruto nascido
de um tronco
da oliveira em pomo no fim do outono.
.
.
(a insigne residência dos limas [1], [2], [3])
(a insigne poesia dos limas [1], [2])
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
a insigne poesia dos limas [3]
Publicada por S. G. à(s) 18:26
Etiquetas: a última novela, blog-novela, poesia, poesia da prosa
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